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    Negociação sobre acordo de reféns deve ser retomada nesta sexta-feira, dizem fontes

    Diretores das agências de inteligência dos EUA e de Israel devem participar; conversa acontecerá no Catar

    Familiares de reféns do Hamas exigem investigação contra lideranças do grupo
    Familiares de reféns do Hamas exigem investigação contra lideranças do grupo Reuters

    Kevin LiptakKylie AtwoodMick Kreverda CNN

    O diretor da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, na sigla em ingês), Bill Burns, participará das negociações de um acordo para libertação de reféns do Hamas nesta sexta-feira (22), no Catar.

    Enquanto isso, os negociadores trabalham em direção a um acordo que garantiria a libertação dos reféns que estão na Faixa de Gaza juntamente com um cessar-fogo temporário, disseram fontes familiarizadas com os planos.

    O chefe do serviço de inteligência israelense Mossad, David Barnea, viajará ao Catar nesta sexta-feira para as negociações, informou o gabinete do primeiro-ministro israelense em um comunicado na quinta-feira.

    Barnea se reunirá com Burns, o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani, e o ministro da Inteligência egípcio, Abbas Kamel, de acordo com o comunicado.

    “A reunião de funcionários de alta patente será realizada no âmbito das negociações em Doha, cujo objetivo é avançar nos esforços para devolver os reféns”, acrescentou.

    A CNN entrou em contato com a CIA para comentários.

    Burns tem sido fundamental na tentativa de garantir um acordo sobre os reféns, viajando várias vezes ao Oriente Médio e à Europa para conversas. Até agora, os esforços não produziram um novo acordo.

    Houve sinais, no entanto, de algum progresso. As autoridades americanas expressaram esta semana um otimismo cauteloso de que um acordo poderia ser alcançado.

    Em entrevista na quarta-feira (20), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que as negociações para garantir um cessar-fogo e um acordo de reféns estão “se aproximando”.

    “Acho que as disparidades estão diminuindo e acho que um acordo é muito possível”, destacou Blinken em entrevista ao canal de notícias saudita Al Hadath em Jeddah, na Arábia Saudita.