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    Navios russos foram vistos próximos de oleoduto Nord Stream antes de explosões

    Emissoras da Dinamarca, da Noruega, da Suécia e da Finlândia disseram que os navios foram rastreados usando imagens de satélite e comunicações de rádio interceptadas

    Jacob Gronholt-Pedersenda Reuters

    Três navios da marinha russa foram avistados no Mar Báltico, na área das explosões do oleoduto Nord Stream, antes da sabotagem que interrompeu o fluxo de gás russo para a Europa em setembro do ano passado.

    Os navios da marinha foram rastreados usando imagens de satélite e comunicações de rádio interceptadas da frota russa, disseram as emissoras DR da Dinamarca, NRK da Noruega, SVT da Suécia e Yle da Finlândia.

    Autoridades na Dinamarca, Suécia e Alemanha disseram que as explosões que romperam os gasodutos Nord Stream 1 e os recém-construídos Nord Stream 2, que ligam a Rússia e a Alemanha através do Mar Báltico, foram deliberadas. Porém, eles não publicaram nenhuma descoberta de suas respectivas investigações.

    As emissoras descobriram que, em junho e setembro do ano passado, os navios russos partiram de bases da marinha em São Petersburgo e Kaliningrado para a área a nordeste da ilha dinamarquesa de Bornholm, onde ocorreram três dos quatro vazamentos do oleoduto.

    Uma das embarcações, um rebocador chamado SB-123, capaz de lançar minissubmarinos, foi localizado na região nos dias 21 e 22 de setembro.

    Separadamente, as Forças Armadas dinamarquesas confirmaram à Reuters que uma embarcação de patrulha tirou 26 fotos de um submarino russo de resgate chamado SS-750 perto do local da explosão de Nord Stream em 22 de setembro do ano passado, poucos dias antes das explosões acontecerem.

    O incidente ocorreu sete meses após o início da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Na terça-feira (2), o Kremlin negou que navios russos tivessem qualquer envolvimento na sabotagem, e pediu que os resultados das investigações fossem publicados.

    Moscou, sem fornecer provas, atribuiu as explosões à sabotagem do Ocidente. Tanto os Estados Unidos quanto a Ucrânia negaram envolvimento com os ataques, assim como a Rússia.

    Os navios russos rastreados pelas quatro emissoras desligaram o sinal AIS, um sistema de rastreamento automático usado no navio. Um dos navios na área era o navio de pesquisa da marinha russa Sibiryakov, indicaram as imagens de satélite.

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