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    Navio-hospital ajudaria a aliviar situação em Gaza, diz médico da Federação Mundial de Saúde Pública

    À CNN Rádio, Paulo Buss afirmou que a situação humanitária na Faixa de Gaza piora “dia a dia”

    Amanda Garciada CNN

    A Federação Mundial de Saúde Pública tem feito apelos às autoridades e órgãos internacionais para a liberação de ampla ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

    À CNN Rádio, o professor emérito da Fiocruz Paulo Buss, que é membro do conselho da federação, disse que recebe relatos de colegas que atuam na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

    “Só ontem, quase 800 pessoas entraram feridas nos hospitais, a maioria crianças, mulheres e idosos”, afirmou.

    Segundo Buss, os médicos em Gaza estão “exauridos” e, sem combustível, os geradores dos hospitais não têm como funcionar, o que prejudica ainda mais o atendimento.

    “O ideal é a entrada não só de medicamento, mas de equipamentos cirúrgicos, máscaras e luvas”, defendeu.

    De acordo com Paulo Buss, a abertura do corredor humanitário pelo sul de Gaza permite que a Cruz Vermelha, OMS e a Agência para Refugiados da Palestina montem hospitais de campanha na península do Sinai.

    “Propusemos também que sejam colocados um ou dois navios-hospitais na costa do Egito”, completou.

    O médico destaca que este tipo de hospital tem “centro cirúrgico, com atendimento especial” e a permissão para eles seria “gesto humanitário dos países desenvolvidos.”

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    A Federação Mundial de Saúde Pública fez apelos às lideranças de Israel e Hamas, além da ONU e do chanceler brasileiro Mauro Vieira.

    Paulo Buss destacou a importância de que as pessoas assinem o abaixo-assinado proposto pela organização.

    *Com produção de Isabel Campos

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