Não chamamos os tripulantes do submarino Titan de turistas, mas sim de investidores, diz especialista
Tragédia ocorrida com o submergível matou os 5 tripulantes que tentavam chegar aos destroços do Titanic
O piloto de submersíveis Marcos Palhares disse que os tripulantes de submersíveis — como os do veículo marinho da OceanGate mortos após a implosão no fundo do mar — não são chamados de turistas, mas sim investidores.
“A imprensa gosta de falar a palavra ‘turismo’, mas a gente entende que a pessoa que vai em um submersível desse [OceanGate], a gente chama de investidor”, afirmou Marcos em entrevista ao podcast Talk Flow. Ele acrescentou que as atividades com os submersíveis continuam independentemente do turismo.
Relembre o caso do submersível que matou 5
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Durante a entrevista, Marcos pontuou que além de empenhar dinheiro para participar das missões nos submersíveis, esses investidores também realizam minicursos de especialização com o intuito de apoiar as expedições nas profundezas dos mares. “Eles aprendem a usar sonar, a operar equipamentos de comunicação, todos os equipamentos de bordo, e até mesmo a pilotar o submersível”.
Segundo o especialista em veículos subaquáticos desse porte, a participação em missões inéditas nos oceanos certificam esses investidores enquanto tripulantes aptos em atividades de apoio em modelos desse tipo.
Produtos inspirados no submersível da OceanGate são vendidos na internet
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“Eu comecei assim, gradativamente, com um submersível que ia a 100 pés (30 metros de profundidade)”, pontuou Marcos. “Depois fui para 135 pés, pulei para 1.500, daí pulei para 2.200 pés. Então são diferentes categorias de submersíveis, aí eu fui evoluindo.”
O submarino Titan implodiu durante tentativa de chegar ao fundo do mar para alcançar os destroços do Titanic. Os cinco tripulantes morreram.
(Publicado por Mateus Cerqueira. Sob supervisão de André Rigue)
