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    Na Bolívia, Lula cita ataques de 8/1 e diz: “Não podemos tolerar golpismos”

    País sul-americano sofreu tentativa de golpe de Estado no dia 26 de junho

    Tiago Tortellada CNN

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou os ataques aos Três Poderes do Brasil durante discurso ao lado do presidente da Bolívia, Luis Arce, nesta terça-feira (9).

    Lula afirmou que o Brasil passou por um dos “momentos mais sombrios da sua história” em 2022, ano do bicentenário da independência, sendo tomado por uma “onda de extremismo que desembocou no 8 de janeiro”.

    Em seguida, o petista citou a tentativa de golpe fracassada na Bolívia em 26 de junho.

    “Às vésperas de comemorar o seu bicentenário em 2025, a Bolívia não pode voltar a cair nessa armadilha. Não podemos tolerar devaneios autoritários e golpismos”, comentou.

    “Temos a enorme responsabilidade de defender a democracia contra as tentativas de retrocesso”, concluiu.

    Na sequência, Lula disse que a desunião das forças democráticas pelo mundo “só tem servido à extrema direita”, citando as eleições na França e no Reino Unido.

    Na França, a esquerda conseguiu contrariar as pesquisas eleitorais e conquistou o maior número de assentos no Parlamento, barrando, em parte, a ascensão da ultradireita ao poder.

    Retorno da Venezuela ao Mercosul

    Outro ponto abordado pelo presidente brasileiro foi a confirmação da Bolívia como membro pleno do Mercosul e a situação da Venezuela no bloco.

    O bom funcionamento do Mercosul, que tem a satisfação de agora acolher a Bolívia como membro pleno, concorre para a prosperidade comum. Esperamos também poder receber logo e muito rapidamente de volta a Venezuela”, destacou.

    Ele também comentou sobre as eleições presidenciais venezuelanas, marcadas para 28 de julho.

    “A normalização da vida politica venezuelana significa estabilidade para toda a América do Sul. Por isso, fazemos voto de que as eleições transcorram de forma tranquila e que o resultado seja reconhecido por todos”, ressaltou.

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