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    Multidão se reúne em memorial para Hassan Nasrallah, chefe morto do Hezbollah

    Pessoas ouviram gravações de seus discursos e levaram fotos dele na celebração

    Da Reuters

    Uma multidão se reuniu neste sábado (30) para homenagear o líder morto do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, em um memorial organizado no local onde um ataque israelense o matou nos subúrbios ao sul de Beirute, em setembro.

    Algumas pessoas ouviram gravações de seus discursos, e muitas levaram fotos dele na celebração.

    Nasrallah tornou-se secretário-geral do Hezbollah em 1992, com 35 anos, e liderou o grupo libanês durante décadas de conflito com Israel, supervisionando sua transformação numa força militar com influência regional.

    O memorial ocorre dias depois da entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, após ambos os lados aceitaram um acordo mediado pelos Estados Unidos e pela França.

    O acordo de cessar-fogo estipula que o Hezbollah se retirará das áreas a sul do rio Litani, que corre cerca de 30 km (20 milhas) a norte da fronteira com Israel, e que o exército libanês enviará tropas para lá à medida que as tropas terrestres israelitas se retiram.

    Entenda os conflitos no Oriente Médio

    No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.

    A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.

    Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.

    A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.

    Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.

    Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.

    Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.

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