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    Mulher de Derek Chauvin pede para mudar sobrenome em processo de divórcio

    Em documento enviado para tribunal antes de o ex-policial ser acusado pelo assassinato de George Floyd, Kellie Chauvin pediu direitos das casas que eles possuem

    Scottie Andrew, da CNN

    Em seu pedido de divórcio do ex-policial de Minneapolis, Derek Chauvin, Kellie Chauvin solicitou uma mudança de sobrenome e a propriedade das duas casas que eles possuem.

    Kellie se separou de Derek em 28 de maio, um dia antes dele ser acusado de homicídio culposo pela morte de George Floyd, segundo o documento enviado para um tribunal.

    O documento fala em um “colapso irrecuperável do casamento” que não tem mais salvação. O casal estava prestes a completar 10 anos de casado.

    No documento, ela afirmou querer mudar seu sobrenome, entre outros pedidos, sem especificar como gostaria de ser chamada quando o divórcio for finalizado. A petição destaca, porém, que ela era conhecida anteriormente como Kellie Thao e Kellie Xiong.

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    Kellie também solicitou direitos completos de propriedade para os imóveis do casal em Oakdale, em Minnesota, e Windermere, na Flórida. Ela pediu uma divisão equitativa dos veículos compartilhados e contas bancárias, e não precisará de apoio do cônjuge, já que tem uma renda independente, de acordo com o documento.

    Sobre Kellie Chauvin

    Kellie nasceu no Laos e se mudou para Wisconsin, nos EUA, depois que sua família fugiu de um campo de refugiados. Ela tem dois filhos de seu casamento anterior, informou a Twin Cities Pioneer Press em um perfil sobre ela publicado em 2018.

    No mesmo perfil, ela disse que conheceu Derek Chauvin no centro médico onde trabalhava quando ele levou um suspeito para um exame de saúde antes de prendê-lo.

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    Em 2018, ela competiu pelo cargo de Senhora Minnesota, um concurso para cidadãos do estado que são casados. Sua plataforma, disse ela à Pioneer Press, envolvia a compra de mantimentos para policiais e militares, resgate de animais e voluntariado com organizações sem fins lucrativos para mulheres Hmong, um grupo étnico do sudeste da Ásia a que ela pertence.

    Kellie não fez uma declaração pública desde que pediu o divórcio do ex-policial, mas o escritório de advocacia que a representou disse na sexta-feira que ela estava “devastada pela morte de Floyd e que sua maior simpatia está com família e com entes queridos dele e com todo mundo que está sofrendo esta tragédia”.

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