Moscou diz que houve progresso nas negociações de paz com a Ucrânia
Observação foi feita por Sergei Lavrov, das Relações Exteriores; próxima rodada de negociações entre os países será nesta sexta-feira
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta sexta-feira (1º) que algum progresso foi feito nas negociações de paz com a Ucrânia e que Moscou está preparando sua resposta às propostas ucranianas.
Em uma coletiva de imprensa após conversas com autoridades indianas, Lavrov disse que as negociações de paz com a Ucrânia precisam continuar, mas que Kiev mostrou “muito mais compreensão” da situação na Crimeia e Donbass e na necessidade de seu status neutro.
A próxima rodada de negociações entre a Ucrânia e a Rússia será feita de forma remota, por videoconferência, nesta sexta-feira. O chefe da delegação ucraniana, David Arakhamia, confirmou a informação na quarta-feira (30).
Em mensagem publicada em seu canal Telegram, Arakhamia disse que durante as negociações realizadas na Turquia, nesta semana, foi anunciado que chegou a hora de uma reunião entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o presidente russo, Vladimir Putin.
No entanto, os negociadores da Rússia disseram que é necessário que um projeto de acordo com aprovação mais forte de ambos os lados aconteça primeiro, segundo Arakhamia.
A mais recente rodada de negociações feita entre Rússia e Ucrânia, realizada na última terça-feira (29) em Istambul, cidade da Turquia, chegou ao fim sem acordos firmados, mas com novas informações sobre as exigências de ambos os lados para encaminharem as conversas adiante — como a neutralidade ucraniana.
Enquanto isso, autoridades ucranianas e entidades ocidentais afirmaram nesta semana que as tropas russas estão se reposicionando dentro da Ucrânia, especialmente na região do Donbass — onde ficam as províncias separatistas de Luhanks e Donetsk, reconhecidas como independentes pelo Kremlin.
No entanto, o movimento não significa um cessar-fogo dentro do território ucraniano. Acompanhe a cobertura ao vivo da CNN sobre a guerra na Ucrânia.
*Com informações da CNN