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    Morre ucraniana que se juntou ao regimento Azov após perder filho na guerra

    Mulher é uma das vítimas na siderúrgica Azovstal, em Mariupol

    Maddie AraujoIsa Soaresda CNN

    Nataliya Luhovska, uma mulher ucraniana que se juntou ao regimento Azov depois que seu próprio filho foi morto na linha de frente, morreu dentro da siderúrgica Azovstal em Mariupol.

    Isa Soares, da CNN, relatou pela primeira vez sua história na quarta-feira (4). Em uma entrevista, a mãe de Nataliya, Paraskeviya, disse que implorou à filha para deixar Azovstal, mas ela rejeitou duas ofertas de rendição.

    “Ela vai até o fim. Não adianta chorar e implorar”, disse a mãe. “Quero que pessoas como Putin não existam na Terra… O que posso dizer, pobres são aquelas mães que criaram filhos que agora estão matando pessoas inocentes.”

    Quando a CNN chegou a Nataliya via Telegram na segunda-feira, ela escreveu “a moral está alta” e “espere que voltemos com a vitória”.

    A notícia de sua morte também foi confirmada pelo regimento Azov e pelo prefeito da cidade. Sua família disse que ela morreu como resultado de um ataque aéreo. Ela tinha 51 anos.

    A CNN soube da história da família durante as filmagens em sua cidade natal de Chernovohrad, cerca de uma hora ao norte de Lviv.

    Quando perguntada sobre seu posto no regimento, Nataliya disse que era sargento júnior e que primeiro teve um papel como psicóloga militar, mas depois teve “novas responsabilidades adicionais” que não poderia divulgar.

    Segundo a família, o genro de Nataliya também morreu enquanto lutava em Mariupol em 21 de abril.

     

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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