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    Moro se aproxima de líder da oposição na Venezuela e tenta trazê-la ao Brasil

    María Corina Machado vem recebendo apoio dede ex-presidentes de direita como Mauricio Macri (Argentina) e Sebastián Piñera (Chile)

    Raquel LandimLourival Sant'Annada CNN

    São Paulo

    A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, e o senador brasileiro Sergio Moro (União-PR) se aproximaram politicamente e têm se falado com frequência por telefone. Os contatos começaram por iniciativa de Moro, que convidou Corina a falar sobre as violações aos direitos humanos na Venezuela em uma audiência no Senado Federal.

    Corina foi impedida de concorrer às eleições pelo regime de Nicolás Maduro já que possuía chances concretas de vencer o pleito, segundo as pesquisas de intenções de votos do país. Além disso, ela também ficou impedida de deixar a Venezuela.

    No Brasil, 22 senadores, incluindo Moro, assinaram uma petição e entregaram ao Itamaraty para que o ministério possa negociar com o governo venezuelano a ida de Corina à Brasília para participar do evento no Congresso Nacional.

    O Ministério das Relações Exteriores confirma o recebimento do documento e diz que repassou o pedido dos senadores à Venezuela, mas que ainda não obteve resposta do país vizinho.

    Mesmo que não consigam trazer Corina ao Brasil, os senadores devem ouvi-la por videoconferência

    Segundo Moro, a exposição pública é uma forma de proteger Corina, quem ele considera uma vítima do regime político de Maduro.

    Corina vem recebendo apoio de um grupo de ex-presidentes de direita como Mauricio Macri (Argentina) e Sebastián Piñera (Chile). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não participa desse grupo.

    A líder da oposição venezuelano — que, atualmente, está em campanha para as primárias da oposição, no dia 22 de outubro, para disputar as eleições presidenciais no próximo ano — confirmou o contato com Moro e demais senadores brasileiros ligados à Comissão de Segurança Pública do Senado.

    Segundo as pesquisas, Corina tem mais de 50% das intenções de votos para a primária da oposição. No entanto, ela, Henrique Capriles e outros 50 políticos da oposição (todos que são competitivos diante de Maduro) foram inabilitados a concorrer nas eleições por 15 anos.

    *Publicado por Pedro Jordão, da CNN