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    Molica: É preciso ficar alerta para quando religião mascara interesses políticos

    No quadro Liberdade de Opinião, jornalista Fernando Molica analisou tomada do Afeganistão pelo grupo extremista Talibã

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (16), Fernando Molica analisou a tomada do Afeganistão por integrantes do Talibã. No fim de semana, o grupo extremista invadiu o palácio presidencial localizado na capital Cabul. O prédio foi desocupado por funcionários do governo, incluindo o ex-presidente Ashraf Ghani, que fugiu do país.

    “É assustador a crise humanitária que estamos vendo no Afeganistão. O contexto é diferente, mas não podemos deixar de lembrar da invasão do Capitólio, no início do ano”, lembrou o jornalista. “Se acaba tendo um pano de fundo religioso muito complicado porque a religião, muitas vezes, serve mais como um fator de união, de agregação de ideais em torno de uma causa”, avaliou Molica.

    “É importante fazermos um alerta de quando esse discurso religioso serve para mascarar interesses políticos e econômicos. Aí é bom pensarmos também no Brasil, no momento em que o discurso religioso, um discurso cristão, tenta se impor acima da cidadania”, disse o jornalista.

    “Nada contra o discurso cristão, as pessoas têm todo o direito de serem cristãs, mas tem que ter um cuidado com a religião quando ela passa para a esfera pública. A religião não é um valor maior do que o da cidadania. Qualquer tentativa do discurso religioso ser utilizado no campo político para justificar atitudes políticas tem que ser visto com muito cuidado”, concluiu Molica.

     

    O Liberdade de Opinião tem a participação de Fernando Molica e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Fernando Molica no quadro Liberdade de Opinião
    Fernando Molica no quadro Liberdade de Opinião
    Foto: CNN Brasil (16.ago.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

    (Publicado por: André Rigue)

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