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    Missionário brasileiro é morto a tiros e tem corpo carbonizado dentro de um carro no Quênia

    Francisco Antônio Chagas Barbosa prestava serviços para a Missão Cristã Mundial no país da África Oriental

    Flávio IsmerimThais Magalhãesda CNN , Em São Paulo

    O pastor Francisco Antônio Chagas Barbosa foi morto a tiros e, depois, teve seu corpo carbonizado dentro de um carro na cidade de Nairóbi, capital do Quênia. Ele nasceu no município de Varjota, no Ceará, e deixou a esposa e uma filha.

    A informação foi confirmada pela Missão Cristã Mundial, entidade para a qual o brasileiro prestava serviços. A organização informou ainda que Francisco estava desaparecido desde quarta-feira (7), quando saiu para fazer compras em um supermercado e nunca retornou. Seu último contato por telefone foi feito às 16h03 daquele dia.

    Por volta das 21h da quarta-feira, o carro do pastor teria sido visto pelas ruas já cidade sendo dirigido em alta velocidade por um grupo de jovens locais.

    A esposa do missionário, pastora Franciane Barbosa, afirmou em vídeo postado em suas redes sociais que teve a confirmação da morte do marido trazida pela embaixada do Brasil no Quênia.

    “Dois homens pegaram ele, colocaram dentro do carro, ele tentou sair do carro e nesse momento ele foi executado. Ali eles sem saber o que eles fariam, eles fizeram o ato de tocarem fogo no carro e de fato aquele carro que nós encontramos com aquele corpo é realmente do Francisco”, relatou.

    Em nota, a Missão Cristã Mundial afirmou que Francisco morava no Quênia com sua esposa desde 2017 e fazia “um lindo trabalho com crianças, viúvas, refugiados, turkanas e igrejas locais”.

    Em seu site, a organização afirma atuar em parceria com igrejas para “conquistar cidades e nações para Deus” e atuar no “combate ao tráfico humano, prevenção, resgate e acolhimento de crianças vítimas do comércio sexual, assistência a crianças em situações de risco, envio de alimentos a países onde a fome tem assolado e perfuração de poços d’água onde milhares sofrem com a seca”.

    A CNN entrou em contato com o Itamaraty em busca de mais informações sobre o caso, mas ainda não obteve resposta.

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