Missão humanitária brasileira chega ao Haiti para ajudar vítimas do terremoto
Foram enviados 32 bombeiros do Distrito Federal, Minas Gerais e da Força Nacional, além de peritos e dois cachorros treinados para resgate em estruturas urbanas destruídas
A missão humanitária enviada pelo governo brasileiro ao Haiti chegou nesta segunda-feira (23) a capital Porto Príncipe. A aeronave de transporte KC-390 MiIlennium, da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou no domingo (22) com material e profissionais de apoio para ajudar o país que sofreu um terremoto de magnitude 7,2, em 14 de agosto, que deixou ao menos 2.207 mortos.
O primeiro avião que havia sido enviado sofreu uma pane no domingo, na Serra do Cachimbo, no Pará. O problema foi detectado durante um abastecimento planejado em solo e a aeronave foi trocada, segundo informações da FAB à CNN. A decolagem havia sido reprogramada para as 3h desta segunda-feira.
Foram enviados 32 bombeiros do Distrito Federal, Minas Gerais e da Força Nacional, além de peritos e dois cachorros treinados para resgate em estruturas urbanas destruídas. A agência de proteção civil do Haiti informou que 52.923 residências foram destruídas e outras 77.006 sofreram danos.
Ainda foram destinados kits de medicamentos e insumos estratégicos para assistência farmacêutica emergencial que foram doados pelo Ministério da Saúde. Cerca de 12.268 pessoas ficaram feridas e outras 344 ainda estão desaparecidas.
A decisão para o envio da missão humanitária foi tomada pelo Grupo de Trabalho Interministerial sobre Cooperação Humanitária Internacional, articulação que envolve os ministérios da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Defesa, Relações Exteriores (MRE), Saúde e Desenvolvimento Regional (MDR).
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O Ministério da Defesa ainda informou que a configuração da missão poderá ser ajustada conforme a necessidade e dos entendimentos com o governo haitiano. O Brasil volta ao Haiti após comandar o braço militar da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), entre 2004 e 2017.
(Com informações de Mathias Brotero, da CNN e da Agência Brasil)*