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    Ministro japonês condena prisão de diplomata na Rússia

    O Serviço Federal de Segurança da Rússia disse que o cônsul do Japão Motoki Tatsunori foi detido em Vladivostok por receber informações confidenciais

    O ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi
    O ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi Getty Images

    Junko OguraUliana Pavlovada CNN

    A detenção de um funcionário consular japonês na segunda-feira (27) pela Rússia é “extremamente lamentável e inaceitável”, disse o ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi.

    “O funcionário consular foi levado em estado de imobilidade, com os olhos vendados do início ao fim, com as mãos e a cabeça abaixadas, e foi submetido a um interrogatório intimidante”, disse Hayashi a repórteres nesta terça-feira (27), acrescentando que “não há absolutamente nenhuma evidência de atividades ilegais como reivindicado pelo lado russo.”

    O vice-ministro das Relações Exteriores, Takeo Mori, convocou o embaixador russo no Japão, Mikhail Galuzin, na manhã desta terça, disse Hayashi. Mori apresentou um protesto formal, exigindo um pedido formal de desculpas e a prevenção de recorrência.

    O governo japonês tomará “medidas apropriadas”, disse Hayashi.

    O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em russo) disse que o cônsul japonês Motoki Tatsunori foi detido em Vladivostok na segunda por receber informações confidenciais.

    Segundo a agência de notícias estatal RISA Novosti, o FSB disse que o diplomata “foi detido em flagrante ao receber, por recompensa monetária, informações de distribuição limitada [ou seja, confidenciais] sobre aspectos atuais da cooperação da Rússia com um dos países da Ásia-Pacífico região, o impacto da política de sanções ocidentais sobre a situação econômica em Primorsky Krai.”

    O cônsul também foi declarado persona non grata pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia “por atividades incompatíveis com o status de funcionário consular e prejudiciais aos interesses de segurança da Rússia”, disseram em comunicado.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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