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    Militares matam pelo menos 50 manifestantes em Mianmar no Dia das Forças Armadas

    "Os generais militares estão comemorando o Dia das Forças Armadas depois de terem matado mais de 300 civis inocentes"

    Posto de controle montado por militares no caminho para o complexo do Congresso de Mianmar em Naypyitaw, depois de golpe militar que derrubou a líder eleita do país, Aung San Suu Kyi
    Posto de controle montado por militares no caminho para o complexo do Congresso de Mianmar em Naypyitaw, depois de golpe militar que derrubou a líder eleita do país, Aung San Suu Kyi Foto: Stringer/Reuters (4/02/2021)

    Da CNN, em São Paulo

    As forças de segurança de Mianmar atiraram e mataram pelo menos 50 manifestantes neste sábado, segundo a imprensa local, enquanto o líder da junta governante disse que os militares protegerão o povo e lutarão pela democracia.

    Manifestantes contra o golpe militar de 1º de fevereiro saíram nas ruas de Rangun, Mandalay e outras cidades, desafiando o aviso de que poderiam ser baleados “na cabeça e nas costas” enquanto os generais do país celebravam o Dia das Forças Armadas.

    “Hoje é um dia de vergonha para as forças armadas”, disse Sasa, porta-voz do CRPH, um grupo anti-junta criado por legisladores depostos, em um fórum online.

    “Os generais militares estão comemorando o Dia das Forças Armadas depois de terem matado mais de 300 civis inocentes”, acrescentou ele, dando uma estimativa do número de vítimas desde que os protestos começaram há semanas.

    Em um dos episódios, pelo menos quatro pessoas morreram quando as forças de segurança abriram fogo contra uma multidão que protestava do lado de fora de uma delegacia de polícia no subúrbio de Dala, em Yangon, na madrugada de sábado, informou o Myanmar Now. Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas, disse o portal de notícias.

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