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    Militares de elite dos EUA que sumiram na costa da Somália morreram, diz comando

    Agentes estavam embarcando em um navio em busca de armas iranianas ilícitas quando um deles caiu na água devido às ondas; colega seguiu o protocolo e tentou resgatá-lo

    Os SEALs da Marinha realizam treinamento de operações de mergulho no Oceano Atlântico, em 29 de maio de 2019. Os SEALs são o componente marítimo das forças de operações especiais dos EUA e são treinados para realizar missões por mar, ar e terra
    Os SEALs da Marinha realizam treinamento de operações de mergulho no Oceano Atlântico, em 29 de maio de 2019. Os SEALs são o componente marítimo das forças de operações especiais dos EUA e são treinados para realizar missões por mar, ar e terra Navy Chief Petty Officer Jayme Pastoric/US Army

    Samantha Waldenbergda CNN

    Os dois militares da equipe de elite Seal, da Marinha dos Estados Unidos, que desapareceram na costa da Somália em 11 de janeiro estão mortos, disse o Comando Central dos EUA depois de procurá-los durante 10 dias.

    “Lamentamos anunciar que, após uma busca exaustiva de 10 dias, nossos dois SEALs desaparecidos da Marinha dos EUA não foram localizados e seu status foi alterado para falecido”, informou o Comando Central em comunicado no domingo (21).

    “Por respeito às famílias, nenhuma informação adicional será divulgada neste momento”, adicionaram.

    O comando acrescentou que equipes dos EUA, Japão e Espanha procuraram por mais de 54 mil km² para tentar localizar os desaparecidos.

    Os militares estavam embarcando em um navio em busca de armas iranianas ilícitas quando um deles caiu na água, devido a ondas de 2,5 metros. O outro colega saltou na água atrás dele, de acordo com o protocolo, conforme a CNN noticiou anteriormente.

    “Lamentamos a perda de nossos dois guerreiros da Guerra Especial Naval e honraremos para sempre seu sacrifício e exemplo. Nossas orações estão com as famílias dos SEALs, amigos, a Marinha dos EUA e toda a comunidade de Operações Especiais durante este período”, afirmou o general Michael Erik Kurilla, chefe do Comando Central dos EUA.

    “Lamentamos a perda de nossos dois bravos Navy SEALs e nossos corações estão com suas famílias”, ressaltou o secretário de Defesa, Lloyd Austin, em comunicado no domingo.

    “Todo o Departamento [de Defesa] está unido na tristeza hoje. Somos gratos a todos que trabalharam incansavelmente para tentar encontrá-los e resgatá-los”, adicionou.

    Exército dos EUA na Somália

    Os EUA mantêm uma pequena presença militar na Somália, que está focada em combater a ameaça do grupo al-Shabaab, uma organização islâmica extremista que realizou ataques contra o governo somali. Os EUA reconhecem o al-Shabaab como um grupo terrorista.

    Além de treinar as forças somalis, os EUA também coordenaram com o governo somali a realização de ataques contra o al-Shabaab.

    De acordo com o Comando dos EUA para África, “Al-Shabaab é a maior e mais cineticamente ativa rede da Al-Qaeda no mundo e provou a sua vontade e capacidade para atacar as forças dos EUA e ameaçar os interesses de segurança dos EUA”.

    *Oren Liebermann, Haley Britzky, Natasha Bertrand, Katie Bo Lillis e Jim Sciutto, da CNN, contribuíram para esta notícia