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    Mesmo sob sombra de ataques, milhares de pessoas participam de protestos em Israel

    Manifestantes ignoraram risco de atentados terroristas e foram às ruas contra os planos do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de ampliar controle sobre a Suprema Corte

    Protesto em Tel Aviv contra primeiro-ministro de Israel
    Protesto em Tel Aviv contra primeiro-ministro de Israel REUTERS/Ilan Rosenberg

    Dezenas de milhares de israelenses participaram neste sábado (8) de protestos contra os planos do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de apertar o controle sobre a Suprema Corte, apesar de preocupações de segurança maiores após dois ataques letais no dia anterior.

    O mais recente de uma série de protestos contra os planos, paralisados no mês passado diante de uma onda de greves e manifestações em massa, acontece no momento em que Israel passa por um agudo crescimento de tensões em várias frentes, durante o mês sagrado para os muçulmanos do Ramadã.

     

    Em torno de Al-Aqsa, mesquita em Jerusalém, dezenas de milhares de fiéis são esperados para orações noturnas, com preocupações sobre uma possível repetição de batidas policiais que ocorreram esta semana durante a noite, seguidas por bombardeios contra Israel e ataques israelenses contra Gaza e o sul do Líbano.

    Os israelenses também ficaram nervosos após um ataque com carro em Tel Aviv na sexta-feira matar um homem italiano e ferir outros cinco turistas, horas após um ataque com arma matar duas irmãs israelenses e ferir a mãe delas perto de um assentamento na Cisjordânia, sob ocupação.

    Netanyahu mobilizou reservistas da polícia de fronteira e ordenou que o exército reforçasse posições de segurança para evitar possíveis problemas, entre pedidos de calma da ONU, União Europeia e Estados Unidos.

    (Rami Amichay, da Reuters)