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    México recupera manuscritos de 500 anos, incluindo cartas de Hernán Cortés

    Documentos foram retirados ilegalmente do Arquivo Geral da Nação (AGN)

    Marcelo Ebrard, chanceler do México, anunciou a recuperação de manuscritos que estavam nos Estados Unidos
    Marcelo Ebrard, chanceler do México, anunciou a recuperação de manuscritos que estavam nos Estados Unidos Luis Cortes/REUTERS

    da Reuters

    O chanceler do México, Marcelo Ebrard, anunciou, nesta quinta-feira (23), a recuperação de vários manuscritos do século XVI, inclusive alguns do conquistador Hernán Cortés, que estavam nos Estados Unidos.

    A medida acontece meses depois que um grupo de pesquisadores denunciou a retirada ilegal dos tesouros históricos do Arquivo Geral da Nação (AGN).

    Por meio de uma prática aparentemente sistemática, dez documentos foram roubados nos últimos anos da seção dedicada a Cortés no acervo e colocados à venda em várias casas de leilão norte-americanas como a Swann, Bonhams ou Christie’s, segundo os especialistas, o que levou o México a iniciar uma investigação.

    “Documentos históricos do século XVI, incluindo carta de Hernán Cortés, recuperados pelo gabinete do procurador-geral de Nova York e investigações do Departamento de Segurança Doméstica dos EUA”, disse Ebrard, que está na cidade norte-americana, onde fica a maioria das galerias.

    “Hoje (quinta-feira) foram entregues à SRE (Secretaria de Relações Exteriores do México) e colocados sob custódia do nosso consulado em Nova York para serem levados à CDMX (Cidade do México)”, acrescentou o diplomata, que destacou que as peças “haviam sido vendidas ilegalmente”.

    Entre os manuscritos incluídos na denúncia, havia um do ano de 1521, que revela uma intriga política envolvendo Cortés, o famoso líder das forças espanholas que conquistaram o que hoje é o México, e que foi retirado pela casa de leilões Swann em Nova York quando seria colocado à venda há um ano.

    Outros nove documentos de Cortés, verdadeiros tesouros para colecionadores e que quase nunca chegam ao mercado, foram vendidos em galerias dos Estados Unidos por dezenas de milhares de dólares, como denunciaram acadêmicos em 2020.

     

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