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    México enviará carta ao Google sobre mudança de nome do Golfo do México

    Empresa afirmou que usuários dos EUA verão nome "Golfo da América"

    Da Reuters

    A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse nesta quarta-feira (29) que seu governo enviará uma carta ao Google após a empresa informar que mudaria o nome do Golfo do México para usuários do Google Maps nos Estados Unidos.

    O governo dos EUA anunciou na sexta-feira (24) que havia mudado oficialmente o nome do Golfo do México para Golfo da América — os americanos costumam se referir aos Estados Unidos como “América”.

    Na segunda-feira (27), o Google afirmou que, quando os nomes oficiais variam entre os países, os usuários veem o nome oficial do local onde estão.

    Sheinbaum ponderou que as mudanças nos nomes de hidrovias internacionais devem ser aprovadas por organizações internacionais e não por países unilateralmente.

    “Para mudar o nome de um mar internacional, não é um país que o muda; é uma organização global”, destacou a líder mexicana durante coletiva.

    Presidente do México não acredita em tarifas dos EUA

    Sheinbaum também ressaltou que não acredita que os EUA vão impor tarifas em 1º de fevereiro contra o México, após a Casa Branca ter reforçado a promessa de Trump para isso.

    Pouco depois de assumir o cargo na semana passada, o republicano estabeleceu 1º de fevereiro como prazo para impor tarifas de 25% sobre importações do México e Canadá, a menos que os países tomem medidas para interromper os fluxos de imigrantes irregular e da fentanil para os EUA.

    Claudia Sheinbaum também comentou sobre o cancelamento da cúpula excepcional da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) convocada pelo presidente colombiano, Gustavo Petro, e pela presidente hondurenha, Xiomara Castro.

    A reunião teria como objetivo coordenar uma resposta dos líderes políticos latino-americanos às ameaças de Trump.

    Na terça-feira à noite (28), Castro divulgou uma declaração anunciando o cancelamento da reunião “devido à falta de consenso”, destacando as dificuldades atuais para os líderes estaduais se organizarem em resposta ao presidente dos EUA.

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