Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    México e Chile pedem investigação sobre crimes em Gaza ao Tribunal Internacional

    Países expressaram grande preocupação com a escalada da violêcncia do conflito entre Israel e o Hamas

    O México e o Chile pedem ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigue se foram cometidos crimes nos territórios palestinos, seja por “agentes da potência ocupante ou da potência ocupada”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores do México em comunicado nesta quinta-feira (18).

    “A ação do México e do Chile se deve à crescente preocupação com a última escalada de violência, especialmente contra alvos civis, e à suposta prática constante de crimes sob a jurisdição do Tribunal, especificamente desde o ataque de 7 de outubro de 2023, realizado pelos militantes do Hamas e as subsequentes hostilidades em Gaza”, dizia a declaração, sem mencionar diretamente Israel – que foi acusado de atacar populações civis.

    A solicitação do México e do Chile acontece dois meses depois que a África do Sul, Bangladesh, a Bolívia, Comores e Djibuti apresentaram um pedido semelhante ao TPI, e uma semana depois de a África do Sul também ter acusado Israel de genocídio num caso diferente no Corte Internacional de Justiça (CIJ).

    Israel não integra a corte, que tem sede em Haia, e não reconhece a sua jurisdição. Mas o promotor do tribunal disse que o órgão tem jurisdição sobre potenciais crimes de guerra cometidos pelos militantes do Hamas em Israel ou por israelenses na Faixa de Gaza.

    O chanceler do Chile, Alberto van Klaveren, afirmou nesta quinta-feira, em Santiago, que o país está “interessado em ajudar na investigação de qualquer possível crime de guerra” que possa ter ocorrido.

    O México afirmou que está seguindo de perto o processo impetrado na semana passada na Corte Internacional de Justiça, em que a África do Sul acusa Israel de realizar genocídio na Faixa de Gaza, e exigindo que o tribunal emita uma suspensão de emergência da campanha militar israelense.

    Israel nega as acusações e afirmou repetidamente que tem como alvo o Hamas e não os civis.

    Tópicos