Mensagens mostram apresentador da Fox aconselhando equipe de Trump e buscando orientação
Mais de 80 mensagens obtidas com exclusividade pela CNN mostram diálogos do ex-chefe de gabinete da Casa Branca e Sean Hannity, da Fox News, entre o dia da eleição em 2020 até posse de Biden
O ex-chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, e Sean Hannity, apresentador e comentarista da Fox News, trocaram mais de 80 mensagens de texto entre o dia da eleição, em 2020, e a posse de Joe Biden, em janeiro de 2021.
Os diálogos mostram que Hannity evoluiu de um apoiador convicto das mentiras eleitorais do ex-presidente Donald Trump para estar “farto” com os “lunáticos” que prejudicam a causa de Trump dias antes da invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
A CNN teve acesso com exclusividade a 2.319 mensagens de texto de Meadows, que ele seletivamente forneceu ao comitê da Câmara dos Estados Unidos, em dezembro, que investiga o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Enquanto os registros mostram Meadows se comunicando com várias personalidades da Fox, bem como vários jornalistas de outras organizações, Hannity se destaca com 82 mensagens. Os textos, incluindo dezenas de mensagens recém-divulgadas, dão uma ideia, em tempo real, de como Hannity, amigo próximo de Trump, estava reagindo à eleição e suas consequências.
Ao longo dos registros, Hannity dá conselhos e pede direção, traçando as linhas a serem seguidas entre seu programa na Fox, seu programa de rádio e a Casa Branca de Trump.
Na tarde do dia da eleição, Hannity mandou uma mensagem para Meadows às 13h36 para perguntar sobre a votação na Carolina do Norte. Duas horas depois, Meadows respondeu: “Enfatize que cada voto importa. Saia e vote. No rádio”.
“Sim, senhor”, respondeu Hannity. “Algum lugar em particular que precisamos de um empurrão?”.
“Pensilvânia. NC, AZ [siglas para Carolina do Norte e Arizona, respectivamente]”, escreveu Meadows, acrescentando: “Nevada”.
“Entendido. Em todos os lugares”, disse Hannity.
As mensagens também mostram os dois homens debatendo a estratégia de Trump para desafiar a eleição, reclamando da Fox e planejando o que fazer depois que Trump deixar o cargo – incluindo a possibilidade de trabalharem juntos.
“Você também precisa gastar pelo menos metade do seu tempo fazendo negócios conosco”, Hannity mandou uma mensagem para Meadows em 12 de dezembro. “E estou falando sério. Você já conversou com a Fox? Eu estive em guerra com eles”.
“Concordo. Podemos formar uma equipe poderosa”, respondeu Meadows. “Eu não conversei com Suzanne (Scott) [CEO da Fox News], porque eu me prendi com perdões, mas vou me certificar de me conectar com ela. Você é um verdadeiro patriota e estou muito orgulhoso de você! Sua amizade significa muito para mim”.
“O sentimento é mútuo”, respondeu Hannity.
Embora Hannity não tenha respondido ao contato da CNN para comentar suas trocas de mensagens com Meadows, ele abordou o assunto na noite de sexta-feira (30) em seu programa na Fox.
“Estou no canal Fox News, que é um canal de notícias, mas não afirmo ser jornalista, afirmo ser apresentador de talk show. Mas posso produzir milhares de horas de notícias diretas, milhares de horas de reportagem investigativa”, disse Hannity. “Sou franco sobre quem sou, sou um conservador registrado. Sim, votei em Donald Trump, não peço desculpas. Dou minha opinião direta”.
Meadows e seu advogado não responderam à CNN, mas de acordo com um processo judicial de sexta-feira à noite, a defesa de Meadows sustenta que seus textos “são desprovidos de qualquer evidência de que o Sr. Meadows tivesse conhecimento, muito menos qualquer papel, nos eventos desagradáveis no Capitólio”.
O documento também afirma que o comitê que investiga os acontecimentos de 6 de janeiro usou as mensagens que Meadows já havia entregado “para difamá-lo publicamente através da mídia”.
Alimentando as conspirações de fraude
Inicialmente, após a eleição de novembro de 2020, Hannity parecia estar de acordo com as falsas alegações eleitorais de Trump. Em 29 de novembro, ele enviou uma mensagem para Meadows dizendo que sua equipe estava tentando provar a fraude eleitoral: “Eu coloquei minha equipe para investigar os números. Não há como Biden ter recebido esses números. É matematicamente impossível. É tão triste para este país saber que eles possam ter feito isso em 2020. Precisamos de um grande avanço, um vídeo, algo”.
Meadows respondeu: “Você está exatamente certo. Trabalhando na descoberta”.
“Ok. Seria fenomenal”, escreveu Hannity em uma mensagem de volta.
Mas várias semanas depois, quando a equipe de Trump perdeu as contestações judiciais e as reivindicações selvagens dos advogados Rudy Giuliani e Sidney Powell não se materializaram em nada além de falsas teorias da conspiração, o tom de Hannity mudou.
Hannity entrou em contato com Meadows em 22 de dezembro, perguntando como ele estava.
“Lutando como um louco. Fui ao condado de Cobb para revisar o processo. Dias muito difíceis, mas continuarei lutando”, disse Meadows, referindo-se às objeções da equipe de Trump aos votos do condado de Cobb, na Geórgia.
Embora Hannity nunca tenha parecido contestar as falsas alegações de Trump sobre a eleição em si, ele expressou preocupação com as táticas de alguns dos que pressionam o caso de Trump. Hannity respondeu a Meadows: “Você lutar, está bem. Os lunáticos, NÃO está bem. Eles NÃO estão ajudando ele. Estou farto dessas pessoas”.
Na véspera de Ano Novo, Hannity alertou sobre as consequências se os principais advogados da Casa Branca renunciassem em protesto. Hannity também pareceu aceitar o fato de que a eleição havia acabado e o melhor curso de ação do presidente era ir para a Flórida e se envolver com Biden de lá.
“Não podemos perder toda a equipe de advogados da Casa Branca. NÃO vejo o dia 6 de janeiro acontecendo da maneira que estão dizendo para ele”, disse Hannity. “Depois do dia 6 ele deve anunciar que vai liderar o esforço nacional para reformar a integridade da votação. Vá para a Flórida e veja Joe errar diariamente. Fique engajado. Quando ele falar, as pessoas vão ouvir”.
“Se preparando para uma entrevista com Trump”
As mensagens de texto de Hannity para Meadows são de interesse do comitê seleto da Câmara, que escreveu a Hannity em janeiro solicitando uma entrevista. Naquele mês, o júri divulgou algumas das mensagens entre Hannity e Meadows mostrando sua preocupação com o que aconteceu em 6 de janeiro de 2021.
Depois que a carta foi enviada, o advogado de Hannity, Jay Sekulow, disse à CNN: “Estamos revisando a carta do comitê e responderemos conforme for apropriado”.
As mensagens fornecem evidências do que muitas fontes da Casa Branca e da Fox alegaram durante o mandato de Trump: que Hannity agiu como um “chefe de gabinete paralelo” enquanto também fazia malabarismos com os programas de rádio e TV. Trump frequentemente ligava para o show de Hannity – e Hannity apareceu no palco com o presidente durante seu último comício de campanha, em 2018.
Enquanto Hannity era ferozmente leal a Trump no ar, seu relacionamento fora do ar era mais complicado. Ele às vezes reclamava da conduta de Trump e se preocupava com o fato de o presidente estar prejudicando o Partido Republicano em grande escala.
Hannity disse que não é jornalista, e a Fox não o mantém nos padrões jornalísticos tradicionais. Ele se parece mais com um ativista e animador do Partido Republicano, como alguns de seus colegas anfitriões da Fox. Além de Hannity, Laura Ingraham, Tucker Carlson, Maria Bartiromo e Brian Kilmeade, todos da Fox, também enviaram mensagens para Meadows.
Um porta-voz da Fox não respondeu às tentativas de contato feitas pela reportagem.
Em uma mensagem de texto digna de nota, Bartiromo escreveu para Meadows na manhã de 29 de novembro, menos de uma hora antes de ela conduzir a primeira entrevista de Trump desde o dia da votação. A mensagem incluía perguntas que ela planejava fazer a Trump.
“Olá, o público quer saber que ele vai lutar contra isso. Eles querem ouvir um caminho para a vitória. E que ele está no controle”, escreveu Bartiromo às 9h21. “1- Você disse muitas vezes que esta eleição é manipulada… E que os fatos estão do seu lado. Vamos começar por aí. Quais são os fatos? Caracterize o que aconteceu aqui. Então vou detalhar a fraude, incluindo as impossibilidades estatísticas da magia de Biden. Por favor, certifique-se de que ele não saia pela tangente. Queremos saber que ele é forte, é um lutador e vai vencer. Isso não é mais sobre ele. Vou perguntar a ele sobre a tecnologia e mídia influenciando a interferência também. No final eu pergunto sobre a votação na Geórgia e depois sobre vacinas”.
Às 10h12, Trump ligou para o programa de Bartiromo, “Sunday Morning Futures”. Sua linha de perguntas espelhava muito do que ela expôs na mensagem de texto.
“Obrigado por falar conosco na primeira entrevista desde o dia da eleição”, disse Bartiromo. “Senhor presidente, o senhor disse muitas vezes que esta eleição foi fraudada, que houve muita fraude. E os fatos estão do seu lado. Vamos começar por aí. Por favor, analise os fatos. Caracterize o que aconteceu”.
O comitê divulgou anteriormente mensagens de Kilmeade e Ingraham expressando preocupação sobre os ataques no Capitólio e o efeito disso no legado de Trump. Tucker Carlson aparece em apenas uma troca de mensagens nos registros de Meadows, quando ele estava tentando falar com Meadows enquanto se preparava para seu show, em 17 de novembro.
“Desculpe, eu perdi sua ligação. Eu estava escrevendo o programa. Compreendi, eu acho, mas eu agradeço”, escreveu Carlson.
Os registros também mostram que dezenas de jornalistas de outras organizações enviaram mensagens de texto para Meadows durante esse período. Em contraste com as mensagens de Hannity, esses repórteres frequentemente buscavam a confirmação do chefe de gabinete da Casa Branca sobre notícias de última hora ou tentando garantir uma entrevista com Trump.
Meadows recebeu mensagens de repórteres do New York Times, Washington Post, Wall Street Journal, Associated Press, Politico, Bloomberg, NBC, ABC, CBS e CNN, entre outros.
“Estou começando a me sentir para baixo”
Quando os retornos estavam chegando na noite da eleição, Hannity escreveu para Meadows para compartilhar um tweet sobre o total de votos antecipados na Carolina do Norte, um estado que era crucial para as esperanças de reeleição de Trump. “Vamos esperar??”, Hannity perguntou a Meadows.
“Ainda estamos bem”, escreveu Meadows de volta.
Uma semana depois, Hannity checou novamente para ver como Meadows estava “se sentindo”.
“Estou indo bem. Trabalhando sem parar. Vamos lutar e vencer”, disse Meadows.
“Você realmente acha que é possível”, respondeu Hannity. “Estou começando a me sentir para baixo. Para (sic) muita desorganização. Precisamos de Jim para encabeçar a mensagem. Alguém que seja confiável”.
“Arizona agora caiu apenas 12.813. Ainda faltam cédulas para contar”, escreveu Meadows. “Muito desorganizado, mas estive quebrando cabeças ontem e hoje. Não deixe que seu coração se perturbe, meu amigo”.
As mensagens entre Hannity e Meadows ressaltam os efeitos insulares ecoados na mídia de direita, onde pouca ou nenhuma informação precisa sobre os resultados das eleições foi apresentada.
Em novembro e início de dezembro, o programa de Hannity frequentemente amplificou as mentiras eleitorais de Trump. Convidados, incluindo a então secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, fizeram aparições quase todas as noites para semear dúvidas sobre os resultados das eleições e estimular o apoio a processos legais já condenados.
“Vamos acompanhar os fatos”, afirmou Hannity em seu programa de 2 de dezembro, um dia depois que o procurador-geral de Trump, William Barr, declarou que não havia evidências de fraude eleitoral generalizada.
Mas em suas mensagens com Meadows, Hannity parecia resignado com o fato de que a eleição havia acabado.
“O caso do Texas é muito forte. Ainda é uma escalada hercúlea. Todo mundo sabe que foi roubada. Todo mundo”, escreveu Hannity em 8 de dezembro. “Eu vacilo entre muito irritado e muito triste. O que aconteceu com o nosso país, Mark?”.
Meadows respondeu: “Tão chateado por ver o que permitimos que acontecesse”.
“Honestamente, pensamos da mesma forma. Essa é outra discussão”, escreveu Hannity de volta.
“Estive em guerra com eles a semana toda”
As mensagens de texto também esclarecem as tensões de Hannity com a Fox. O canal alinhado a Trump enfureceu o ex-presidente por ter anunciado a vitória de Biden no Arizona na noite da eleição.
Em 6 de dezembro, Meadows enviou a Hannity um artigo sobre o então apresentador da Fox, Chris Wallace (que posteriormente foi contratado pela CNN) interrompendo o Secretário de Saúde e Serviços Humanos de Trump, Alex Azar, quando Azar chamou Biden de vice-presidente em vez de presidente eleito.
“Fazer isso para tentar obter audiência não funcionará a longo prazo e duvido que seja uma estratégia vencedora de curto prazo”, escreveu Meadows.
Hannity respondeu com um golpe na Fox e uma sugestão sobre o que Meadows deveria fazer depois de deixar a Casa Branca: “Estive em guerra com eles a semana toda. Vamos conversar quando eu vir você”, escreveu Hannity. “Além disso, se isso não terminar do jeito que queremos, você, eu e Jay vamos fazer três coisas juntos. 1- Direcionar estratégias jurídicas contra Biden 2- NC Imóveis 3- Outros negócios. Falei com Rudy. Obrigado por ajudá-lo”.
Hannity expressou suas frustrações novamente vários dias depois, dizendo a Meadows que havia feito um anúncio de campanha.
“Eu estava gritando sobre nenhum anúncio do Dia do Trabalho em diante”, escreveu Hannity em 8 de dezembro. “Eu fiz o meu próprio, eles nunca publicaram. Não estou apontando dedos. Estou frustrado”.
Em seu livro, “Frankly, We Did Win This Election” (“Francamente, Nós Vencemos Essa Eleição”, na tradução livre), o repórter Michael Bender relatou que Hannity havia escrito um anúncio para a campanha de Trump, que então pagou à Fox mais de US$ 1 milhão para ser veiculada.
De acordo com Bender, o anúncio foi veiculado apenas em um programa, o de Hannity. Quando o livro de Bender foi publicado no ano passado, Hannity negou ter escrito o anúncio de campanha de Trump.
Em 11 de dezembro, Meadows pediu a Hannity que lhe enviasse o número de telefone de Suzanne Scott, CEO da Fox News. “Posso ligar pela central telefônica, mas isso torna o negócio maior”, disse Meadows.
No dia seguinte, quando Hannity apresentou a Meadows a possibilidade de trabalhar para a Fox, ele também ofereceu uma visão perspicaz de como ele vê Trump. Hannity mandou uma mensagem: “Eu realmente sinto pena do nosso amigo. Ele nunca teve um dia de paz. Por outro lado, ele expôs um lado muito escuro do pântano que é muito pior do que eu imaginava e não estou particularmente otimista para o futuro”.
“As cadeiras estão escapando”
Em meados de dezembro, tanto Hannity quanto Meadows estavam preocupados com os dois segundos turnos do Senado na Geórgia, que decidiriam o controle da Câmara em 2021. A essa altura, Trump havia iniciado seus duros ataques ao governador republicano da Geórgia, Brian Kemp, por certificar a eleição do estado para Biden.
Hannity e Meadows também começaram a fazer planos para depois do governo Trump, discutindo como Trump poderia fazer uma oferta de retorno e como Meadows poderia trabalhar contra o governo Biden.
“Essas duas cadeiras no Senado estão escapando. Kemp é um idiota total”, escreveu Hannity em 12 de dezembro.
Hannity argumentou que Trump deveria fazer o Senado correr atrás dele.
“Ele tem que fazer isso ser sobre ele. Farei um acordo com você, se você (eleger) dois republicanos para o Senado, vou concorrer novamente em 2024”, escreveu Hannity sobre Trump. “Faça isso sobre ele. Dois dos piores candidatos que eu já vi”
“As cadeiras estão escapando”, respondeu Meadows. “Concordo que ele deve dar alguma esperança para o futuro. Conectar o futuro a esses candidatos”.
Meadows continuou: “Além disso, acho que montamos um grupo de advogados administrativos, com um braço de comunicação que combate as leis eleitorais em todos os estados e combate as ações de Biden todos os dias, começando a partir de 20 de janeiro”.
“Ele não pode mencionar a eleição novamente. Nunca”
À medida que o dia 6 de janeiro se aproximava, Hannity expressou sua preocupação com o que aconteceria. Ele mandou uma mensagem para Meadows em 5 de janeiro: “Estou muito preocupado com as próximas 48 horas. Pressão do Pence. O conselho da Casa Branca vai sair”.
Em 6 de janeiro, depois que o Capitólio foi invadido por manifestantes pró-Trump, Hannity foi uma das várias pessoas que enviaram mensagens de texto para Meadows pedindo a intervenção de Trump.
“Ele pode fazer uma declaração. Eu vi o tweet. Peça às pessoas para deixarem pacificamente”, Hannity mandou uma mensagem para Meadows às 15h31. “Fazendo isto”, respondeu Meadows.
Mais tarde naquela noite, depois que Trump enviou outro tweet atacando o vice-presidente Mike Pence, Hannity expressou mais preocupação a Meadows: “Que diabos está acontecendo com o VPOTUS [sigla usada para denominar o vice-presidente dos EUA]”.
No rescaldo de 6 de janeiro, Hannity enviou uma nota sombria para Meadows, já que muitos republicanos tentaram expulsar Trump do partido. O líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, fez um discurso em 19 de janeiro dizendo que a multidão foi “provocada” por Trump, levando Hannity a compartilhar o vídeo com Meadows. “Bem, pior do que está não pode ficar”, Hannity escreveu na mensagem.
Hannity falou com Trump por vários dias depois de 6 de janeiro. “A ligação não foi boa”, escreveu ele em uma mensagem de grupo para Meadows e o deputado republicano Jim Jordan, de Ohio. Hannity disse que queria que Trump nunca mais falasse sobre a eleição de 2020, mas que Trump não estava disposto, e Hannity parecia sem saber o que fazer a seguir.
“Pessoal, temos um caminho claro para pousar esse avião em 9 dias. Ele não pode mencionar a eleição novamente. Nunca”, escreveu Hannity. “Eu não tive uma boa ligação com ele hoje. E pior, eu não tenho certeza do que resta a fazer ou dizer, e eu não gosto de não saber se foi realmente entendido. Ideias?”.
Nem Meadows nem Jordan responderam às tentativas de contato.