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    Mediadores concluem negociação de cessar-fogo em Gaza; Hamas não participa

    Conversas serão retomadas na próxima semana; EUA dizem que proposta preenche lacunas

    Reuters

    As negociações para um cessar-fogo em Gaza foram interrompidas nesta sexta-feira (16) e serão retomadas próxima semana. O objetivo é chegar a um acordo que acabe com a guerra entre Israel e o Hamas e liberte os reféns.

    Washington advertiu, no entanto, que ainda há muito trabalho a ser feito.

    Em uma declaração conjunta, os Estados Unidos, o Qatar e o Egito disseram que o governo americano apresentou uma nova proposta, baseada em um projeto da semana passada, mas que fecha lacunas ainda remanescentes.

    A nota diz ainda que os mediadores vão continuar a trabalhar na proposta nos próximos dias.

    “O caminho está agora traçado para esse resultado, salvando vidas, trazendo alívio ao povo de Gaza e diminuindo as tensões regionais”, disse o comunicado.

    Um funcionário do governo israelense afirmou que a delegação em Doha estava indo para casa na sexta-feira (16) e que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deve se encontrar com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na segunda-feira (19).

    A mais recente rodada de negociações em meses começou na quinta-feira (15) e envolveu principalmente os países mediadores e Israel. O Hamas não participou diretamente das conversas.

    Um alto funcionário do Hamas, Izzat al-Rishq, disse à Reuters que Israel “não cumpriu com o que foi acordado” em conversas anteriores.

    “Acreditamos que sair de Doha é um passo positivo, mas é apenas um passo em frente. Há um trabalho enorme que ainda precisa ser feito”, disse o porta-voz da segurança nacional da Casa Branca, John Kirby.

    Pontos de atrito incluíram a insistência de Israel de que a paz só será possível se o Hamas for destruído, e o Hamas dizendo que apenas aceitará um cessar-fogo permanente, em vez de temporário.

    Outras dificuldades incluíram a sequência de um acordo, o número e a identidade dos prisioneiros palestinos a serem liberados junto com os reféns israelenses, o controle sobre a fronteira entre Gaza e o Egito e a livre circulação para os palestinos dentro de Gaza.

    Durante a noite, as forças israelenses atacaram alvos em toda a pequena e lotada Gaza e emitiram novas ordens para que as pessoas deixassem áreas que haviam sido designadas como zonas seguras civis, dizendo que o Hamas as havia usado para disparar foguetes contra Israel.

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