Marinha dos EUA envia navios de guerra à região de Taiwan antes de visita de Pelosi
Presidente da Câmara dos Estados Unidos deve viajar para a ilha, disseram autoridades taiwanesas e americanas
Quatro navios de guerra dos Estados Unidos, incluindo um porta-aviões, foram posicionados em águas a leste de Taiwan, no que a Marinha dos EUA chamou de destacamentos de rotina nesta terça-feira (2), em meio à irritação chinesa sobre a visita da presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, Nancy Pelosi, à ilha.
O porta-aviões USS Ronald Reagan havia transitado pelo Mar do Sul da China e estava atualmente no Mar das Filipinas, ao leste de Taiwan e das Filipinas e ao sul do Japão, disse um oficial da Marinha dos Estados Unidos à Reuters.
O Reagan, baseado no Japão, está operando com um cruzador de mísseis guiados, USS Antietam, e um destróier, USS Higgins.
“Embora eles sejam capazes de responder a qualquer eventualidade, estas são implantações normais e rotineiras”, disse o oficial, que falou sob a condição de anonimato.
Ele disse que não comentaria sobre os locais precisos das embarcações.
O oficial disse que o navio de assalto anfíbio USS Tripoli também se encontrava na área.
Pelosi, uma crítica de longa data da China, tinha previsão de chegada à Taipé mais tarde nesta terça-feira, disseram pessoas informadas sobre o assunto, pois os Estados Unidos disseram que não se sentiriam intimidados pelos alertas chineses contrários à visita.
Surgiram sinais de atividade militar em ambos os lados do Estreito de Taiwan, antes da visita de Pelosi
Aviões chineses voaram perto da linha mediana que divide a via navegável na manhã de terça-feira e vários navios de guerra chineses permaneceram perto da linha divisória não oficial desde segunda-feira, informou uma fonte à Reuters.
Os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores da China não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
A fonte disse que as aeronaves chinesas conduziram repetidamente movimentos táticos de “tocar” brevemente a linha mediana e circular de volta para o outro lado do estreito enquanto as aeronaves taiwanesas estavam em alerta nas proximidades –um movimento que eles descreveram como provocador.