Manifestantes se reúnem em Madri contra ataque russo à Ucrânia
Dezenas de bandeiras ucranianas são vistas no protesto, além de cartazes contra o presidente Vladimir Putin
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Manifestantes a favor da Ucrânia se reúnem em Madri neste domingo (27), após invasão da Rússia • Mari Palma/CNN
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Manifestantes seguram cartaz dizendo "Putin genocida", em referência à invasão da Rússia ao território ucraniano, autorizada pelo presidente russo • Mari Palma/CNN
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Placa com os dizeres "Putin assassino", em espanhol, é fixada em edifício em Madri • Mari Palma/CNN
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Bandeira da União Europeia é erguida em manifestação pró-Ucrânia que acontece em Madri neste domingo (27) • Mari Palma/CNN
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Bandeiras da Espanha e Ucrânia são vistas em manifestação em Madri contra ataque russo • Mari Palma/CNN
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Manifestantes seguram cartaz pedindo apoio da Otan à Ucrânia • Mari Palma/CNN
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Milhares de manifestantes de reúnem neste domingo (27) em Madri, contra o ataque russo à Ucrânia realizado na madrugada de quinta-feira. Em meio ao protesto, bandeiras da Ucrânia, Espanha e União Europeia foram erguidas.
Estavam presentes membros da comunidade ucraniana da Espanha que, vestidos com as cores nacionais, cantaram trechos contra Putin e a guerra. As manifestações na Espanha ocorrem desde o início da operação militar russa na Ucrânia.
Uma manifestação de grandes proporções também foi registrada em Berlim. As pessoas se reúnem no parque Tiergarten, localizado no centro da capital alemã, e em frente do Portão de Brandemburgo.
Entenda o conflito
Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.
Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).
O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev. De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.
Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.
Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país.
Nas últimas semanas, os esforços diplomáticos para acalmar as tensões não tiveram êxito.
A escalada no conflito de anos entre a Rússia e a Ucrânia desencadeou a maior crise de segurança no continente desde a Guerra Fria, levantando o espectro de um confronto perigoso entre as potências ocidentais e Moscou.
(Com informações de Sarah Marsh e Madeline Chambers, da Reuters, e de Eliza Mackintosh, da CNN)