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    Mamute jovem que viveu há 50 mil anos é achado praticamente intacto na Sibéria

    Pesquisadores estão realizando testes na carcaça, que pesa mais de 110 quilos

    Da Reuters

    Pesquisadores encontraram, na Rússia, restos de um mamute de mais de 50 mil anos praticamente intacto.

    O animal, que lembra um pequeno elefante com tromba, foi encontrado na cratera Batagaika, uma depressão com mais de 80 metros de profundidade e que está crescendo cada vez mais devido ao derretimento do chamado permafrost, uma camada do solo que tende a ficar congelada durante o ano todo.

    Cratera Batagaika.
    Cratera Batagaika. • REUTERS

    Cientistas na Sibéria estão realizando testes na carcaça, que pesa mais de 110 quilos, e precisou ser levada à superfície em uma maca improvisada, de acordo com Maxim Cherpasov, chefe do Laboratório do Museu de Mamutes Lazarev na cidade de Yakutsk.

    Ele informou que o mamute provavelmente tinha pouco mais de um ano quando morreu e que exames mais aprofundados devem fornecer mais detalhes. Ele acrescentou que o fato da cabeça e a tromba da criatura estarem bem preservadas é “particularmente incomum”.

    Carcaça de mamute. Estima-se que ele tinha pouco mais de um ano quando morreu.
    Carcaça de mamute. Estima-se que ele tinha pouco mais de um ano quando morreu. • REUTERS

    “Como regra, a parte que descongela primeiro, especialmente a tromba, é frequentemente devorada por predadores ou pássaros”, destacou Cherpasov à Reuters.

    Esta é a mais recente de uma série de descobertas no permafrost russo.

    Em novembro, cientistas na mesma região — conhecida como Sakha ou Yakutia — mostraram os restos mortais de 32 mil anos de um pequeno filhote de gato dente-de-sabre.

    Além disso, no início deste ano, uma carcaça de lobo de 44 mil anos também foi descoberta.

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