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    Mais de 70 funcionários de hospital no norte de Gaza foram presos por Israel, diz médico

    Chefe da pediatra ressaltou que militares mandaram fechar portas e janelas da unidade de saúde

    Ibrahim DahmanTim Listerda CNN

    Os militares israelenses prenderam dezenas de funcionários do hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, nesta terça-feira (12), disse um médico sênior à CNN.

    O doutor Hossam Abu-Safia, chefe da pediatria da unidade de saúde, afirmou que o diretor do hospital estava entre os que foram levados para destino desconhecido.

    Separadamente, o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas destacou que os israelenses detiveram o diretor, doutor Ahmed Al-Kahlot.

    A situação era “muito perigosa” e os bombardeamentos tornaram-se mais intensos nesta terça-feira em torno do hospital, Relatou Abu-Safia à CNN.

    Então os militares israelenses chegaram e pediram que todos os homens com idades entre 16 e 65 anos deixassem o prédio para serem revistados.

    “Depois foi a vez da equipe médica. Muitos dos funcionários foram presos e levados para uma área desconhecida, mais de 70 funcionários”, comentou.

    Ele e outros cinco médicos foram autorizados a permanecer no hospital para cuidar da unidade de terapia intensiva e dos bebês prematuros. “Eles nos pediram para nos reunirmos em apenas uma seção ou prédio [e] fecharmos todas as portas e janelas, e não ficarmos perto de portas ou janelas”, adicionou.

    O doutro Abu-Safia disse que o hospital estava sem água nem energia. “Estamos trabalhando com lanternas primitivas para acompanhar os pacientes que ficaram no hospital”, pontuou

    Ele destacou que mulheres, crianças e idosos deslocados permanecem no hospital.

    Questionados sobre as alegadas detenções no hospital Kamal Adwan, os militares israelenses disseram que continuam “agindo contra os redutos do Hamas” no norte de Gaza, entre eles a área de Beit Lahia.

    Os militares estavam tomando precauções “para mitigar os danos aos não combatentes”, concluíram.

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