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    Mais de 3 mil cédulas de votação correm risco de serem rejeitadas na Filadélfia

    Autoridades eleitorais disponibilizam escritórios para ajudar os eleitores a resolver o problema; cédulas contêm informações incorretas ou datas ausentes

    Fredreka Schoutenda CNN

    Mais de 3.400 cédulas de votação, enviadas pelo serviço de postagem, correm o risco de serem rejeitadas devido a informações incorretas, datas ausentes ou envelopes secretos ausentes, disseram autoridades eleitorais na Filadélfia, nos Estados Unidos, no último fim de semana.

    A presidente dos comissários da cidade da Filadélfia, Lisa Deeley, divulgou os nomes dos eleitores afetados e os obrigou a tomar medidas imediatas para obter cédulas de substituição.

    A ação ocorre depois que a Suprema Corte do estado proibiu, na terça-feira, as autoridades eleitorais locais de contar cédulas com datas ausentes ou incorretas no envelope.

    No domingo (6), o condado de Allegheny também publicou duas listas de eleitores, totalizando mais de 1.000, que devolveram cédulas por correspondência, sem data ou com data incorreta, conforme definido pela ordem do Supremo Tribunal.

    Os eleitores do condado de Allegheny podem ajustar suas cédulas no prédio do escritório do condado, no centro de Pittsburgh, nesta segunda e na terça-feira.

    Por que a Filadélfia é um estado fundamental nas eleições:

    Uma disputa altamente competitiva para o Senado dos EUA, que pode decidir o controle da Câmara, está em votação neste estado decisivo.

    Atualmente, mais de 1.800 cédulas sinalizadas pelas autoridades da Filadélfia não possuem as datas exigidas.

    Autoridades eleitorais na Filadélfia dizem que seu escritório na prefeitura estará aberto segunda e terça-feira para ajudar os eleitores a resolver o problema.

    A exigência da Pensilvânia de que os eleitores assinem e forneçam uma data manuscrita em seu envelope de retorno de cédula tem sido objeto de litígio há meses.

    Na sexta-feira, vários grupos da Pensilvânia, incluindo as filiais estaduais da NAACP e da Liga das Mulheres Eleitoras, entraram com uma ação no tribunal federal, contestando o plano do estado de não contar cédulas sem data.

    O processo chama uma data ausente ou incorreta de “um tecnicismo sem sentido” e argumenta que descartar uma cédula com base nisso viola a lei federal de direitos civis.

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