Mais de 100 brasileiros cruzaram fronteiras para fugir da Ucrânia, diz Itamaraty
Pelo menos outros 15 cidadãos estão próximos à fronteira e devem deixar a Ucrânia ao longo do dia, segundo o Ministério das Relações Exteriores
O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) divulgou, nesta terça-feira (1º), nota em que afirma que mais de 100 brasileiros conseguiram sair da Ucrânia para países vizinhos e que pelo menos outros 15 estão próximos às áreas de fronteira.
“Até o momento, mais de 100 brasileiros lograram sair da Ucrânia e ir para países fronteiriços, sobretudo Polônia e Romênia, com o apoio das Embaixadas. Pelo menos outros 15 estão próximos à fronteira e devem lograr sair do país ao longo do dia”, diz a nota do Ministério de Relações Exteriores do Brasil.
Ainda segundo o ministério, “cerca de 80 brasileiros, registrados na lista da embaixada brasileira, permanecem em solo ucraniano e têm interesse em sair do país”. A pasta estima que havia, antes do conflito, aproximadamente 500 brasileiros na Ucrânia.
A nota diz ainda que o Itamaraty “continua a prestar assistência consular a nacionais brasileiros que estejam na região” e que “o apoio das Embaixadas prevê a possibilidade de resgate quando as condições permitirem, privilegiando sempre implementar a evacuação segura e ordenada de nossos nacionais”.
O Itamaraty afirma ainda que “há voluntários para auxiliar brasileiros na estação de trens de Lviv, local próximo à fronteira com a Polônia” e que “funcionários da Embaixada na Ucrânia prestam apoio também na estação de Chernivtski, perto da fronteira com a Romênia”.
“Há ainda funcionários das Embaixadas em Bucareste e em Varsóvia prestando apoio em localidades próximas à divisa com a Ucrânia, de modo a auxiliar o deslocamento seguro de brasileiros até as capitais daqueles países”, completa a nota do governo brasileiro.
Por fim, o Itamaraty reafirma haver duas aeronaves da Força Aérea Brasileira “de prontidão para auxiliar o resgate dos brasileiros”. “Nossas embaixadas foram instruídas a indagar aos brasileiros que sejam evacuados para suas jurisdições se há interesse na repatriação”, finaliza a nota.
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