Mãe de refém americano-israelense espera que morte do filho gere mudanças
Recuperação dos corpos de seis reféns tumultuou negociações para um cessar-fogo e um acordo de libertação de reféns entre Israel e o Hamas
A mãe do refém americano-israelense Hersh Goldberg-Polin disse que espera que o assassinato dele “seja um ponto de virada”.
“Rezo para que a sua morte seja um ponto de virada nesta situação horrível em que estamos”, disse Rachel Goldberg-Polin no funeral do filho que aconteceu nesta segunda-feira (2).
Hersh Goldberg-Polin foi um dos seis reféns que tiveram os corpos recuperados pelos militares israelenses em Gaza no final de semana.
A família fez de tudo para garantir a libertação dele, segundo ela, e tinha “absoluta certeza” de que ele voltaria para casa vivo, “mas não era para ser assim”.
“A esperança de que talvez um acordo estivesse próximo era grande. Mas não era para ser assim”. Ela descreveu a sensação de “desgosto” que as famílias de todos os reféns sentiram.
“Fico muito confortável em saber que ele estava com Carmel, Ori, Eden, Almog e Alex”, declarou ela, citando os outros cinco reféns que tiveram os corpos recuperados.
“Pelo que me disseram, cada um deles era encantador de maneiras muito diferentes, e acho que foi assim que os seis conseguiram permanecer vivos em circunstâncias inimagináveis por tanto tempo. Cada um deles fizeram de tudo para sobreviver 329 dias no que tenho certeza que só pode ser descrito como um inferno”.
Quase toda a população de Gaza foi deslocada em meio à nova ofensiva israelense