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    Maduro rebate Milei após argentino sugerir união de países para sancionar Venezuela

    À CNN, Milei falou em junção política de Argentina, Peru, Uruguai e Costa Rica; em seu programa "Maduro Podcast", o presidente afirmou que governo argentino faz "cruzada" contra a Venezuela

    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em seu programa "Maduro Podcast"
    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em seu programa "Maduro Podcast" Reprodução/Instagram/nicolasmaduro

    Gustavo Zanferda CNN

    O presidente venezuelano Nicolás Maduro criticou na quinta-feira (4) a posição do presidente da Argentina, Javier Milei, que sugeriu a união de países latinos para a aplicação de sanções contra a Venezuela.

    Em entrevista no último domingo (31) ao jornalista Andrés Oppenheimer, da CNN, Milei foi questionado se adotaria medidas para “promover a democracia” na Venezuela.

    “Aqui [na Argentina], o governo anterior não teria condenado uma ditadura. Então, por princípio, nós [Argentina, Peru, Uruguai e Costa Rica] fizemos uma condenação enfática que levantou esses alertas e, obviamente, se nós tivermos que ir adiante com sanções, eu não teria nenhum tipo de problema com isso”, respondei Milei.

    Rebatendo a posição do argentino, Maduro diz que o que chegou ao poder com Milei na Argentina “foi o fascismo, o sionismo, que é o novo fascismo”.

    Discurso de posse de Javier Milei
    O presidente da Argentina, Javier Milei, fala a apoiadores fora do Congresso Nacional, após cerimônia de posse, em 10 de dezembro de 2023, em Buenos Aires / Marcelo Endelli/Getty Images

    “Agora Milei fala sobre como vai liderar uma cruzada para que a Venezuela seja sancionada, cercada e espancada”, disse o presidente durante entrevista em seu programa intitulado “Maduro Podcast”.

    Em sua entrevista com a CNN, o líder argentino falou, ainda, em “carnificina sem precedentes” na Venezuela, e comparou o país de Maduro à “ilha-prisão de Cuba”, além de acusá-lo de promover uma ditadura.

    Maduro, na presença de convidados no programa, argumentou que o novo governo argentino deixou o país sem os “símbolos da Argentina rebelde e profunda”, e que há tentativas de derrubar outros nomes marcantes na política, citando o caso da ex-presidente Cristina Kirchner, que teve uma arma apontada para o seu rosto em tentativa de assassinato por um brasileiro em setembro de 2022.

    O rival de Milei, contudo, disse ter confiança no povo argentino.

    “[O povo argentino] é o povo de San Martín, assim como o nosso povo venezuelano é o povo de Bolívar, tivemos os dois grandes libertadores da América do Sul e do norte da América do Sul.”