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    Maduro diz que impediu suposto ataque em plataforma de petróleo americana

    Plataforma de empresa petrolífera Exxon Mobil fica em território disputado entre Guiana e Venezuela

    Ivonne Valdésda CNN

    O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse na segunda-feira (7), sem fornecer provas, que seu governo desarmou um complô para culpar as forças de segurança da Venezuela por um suposto ataque planejado a uma plataforma da empresa petrolífera americana Exxon Mobil.

    “Eles estavam preparando um falso ataque contra a estrutura, a plataforma que a Exxon Mobil tem no mar”, disse Maduro em seu programa semanal na televisão estatal. O presidente venezuelano se refere às instalações que operam com permissão da Guiana em águas que são alvo de disputa territorial com a Venezuela.

    O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, alertou em março que um ataque venezuelano à Guiana ou à ExxonMobil seria “uma situação muito ruim” para Caracas, e ameaçou uma ação não especificada dos EUA se isso acontecesse.

    A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, disse no último fim de semana que a disputa sobre o território de Essequibo é uma invenção. Ela alegou que a região pertence à Venezuela e acusou a Guiana de roubar recursos. Rodríguez também afirmou que Caracas responderia firmemente a qualquer agressão.

    Em uma declaração conjunta com Rubio, o presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse na semana passada que estava muito satisfeito com o compromisso dos EUA em garantir a proteção de sua integridade territorial e soberania e que eles haviam discutido “as ameaças da Venezuela”.

    O Essequibo é uma vasta região entre a Venezuela e a Guiana reivindicada pelos dois países. A área é alvo de uma disputa territorial desde o final do século 19, quando fazia parte de uma colônia britânica. O Tribunal Internacional de Justiça está analisando o caso, embora Caracas não reconheça sua jurisdição.

    A Guiana controla o território e seu governo declarou que não tolerará anexação.

    A CNN entrou em contato com a Exxon e com o Ministério das Relações Exteriores da Guiana, e ainda não teve resposta.

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