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    Maduro diz que dois membros da segurança de Trump estavam em suposta incursão

    Presidente venezuelano afirma que estrangeiros capturados se identificaram como ‘membros da segurança de Donald Trump’

    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apresentou na noite dessa segunda-feira (4) o que ele diz serem provas da participação de dois cidadãos dos Estados Unidos na ação denunciada pelo governo venezuelano como uma incursão marítima e armada no estado de La Guaira, perto de Caracas.

    Maduro afirmou à emissora estatal VTV que os estrangeiros capturados se identificaram como “membros da segurança de Donald Trump”. Até o momento, a CNN não conseguiu comprovar a veracidade das informações.

    No domingo (3), o ministro de Interior, Justiça e Paz, Néstor Reverol, informou que “um grupo de mercenários terroristas da Colômbia tentou fazer uma incursão via marítima”. Segundo ele, o grupo tentou, em lanchas, entrar na costa de La Guaira, com o objetivo de conduzir “uma nova tentativa de golpe de Estado”.

    O presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, afirmou que oito pessoas morreram e duas foram presas como resultado da ação conjunta de policiais e militares.

    Em um comunicado divulgado na segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela indicou que um dos capturados confessou ser “um agente veterano da Agência Antidrogas dos EUA (DEA, na sigla em inglês)”. A CNN não conseguiu verificar a veracidade dessa informação.

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    Consultado pela CNN, um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse que há “poucas razões para acreditar em qualquer coisa” que o governo venezuelano está denunciando. “O regime de Maduro tem sido consistente em usar a desinformação para distrair a atenção da má gestão que existe na Venezuela”.

    O porta-voz também afirmou que a política dos EUA é apoiar o país sul-americano para o “retorno à democracia”.

    Colômbia rejeita acusações

    A chancelaria colombiana rejeitou as acusações. “As alegações feitas pelo regime ditatorial de Nicolás Maduro tentam culpar nosso país por supostos eventos de desestabilização.” 

    A nota diz ainda que o que foi dito pelo governo de Maduro “constitui tentativas de desviar a atenção dos verdadeiros problemas que vive o povo da Venezuela. “Trata-se de uma acusação infundada, que tenta comprometer o governo da Colômbia em uma trama especulativa”, segundo o comunicado.

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