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    Maduro critica EUA por supostamente excluir a Venezuela da Cúpula das Américas

    Cuba e Nicarágua também seriam vetadas; à CNN, Jair Bolsonaro confirmou que comparecerá ao evento e encontrará Biden

    María Plazada CNN

    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou os Estados Unidos como “excludentes” na organização da Cúpula das Américas. Em um evento em Caracas, Maduro afirmou que “o caminho não pode ser a exclusão e a discriminação; o caminho tem que ser inclusivo”.

    Embora a Casa Branca não tenha oficializado a lista de países convidados para o evento, em abril, o secretário adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental dos EUA, Brian Nichols, disse ao canal RCN, da Colômbia, que os convites para Cuba, Nicarágua e Venezuela dependiam da decisão do presidente Joe Biden, mas acreditava ter deixado claro que países que, por suas próprias ações, não respeitam a democracia não vão receber convites”.

    O presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, tornou pública nesta segunda-feira (23) a carta que recebeu da Casa Branca com o convite formal para participar da Cúpula, embora tenha dito na semana anterior que não iria devido às críticas de Washington à nomeação de outro mandato da Procuradora-Geral, Consuelo Porras.

    O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, também não garante sua presença na reunião, que será realizada em Los Angeles, até que se confirme que os EUA convidaram todos os líderes da região.

    Segundo Maduro, os Estados Unidos pretendem deixar de lado Cuba, Nicarágua e Venezuela porque representam “uma voz anti-imperialista”. Sem dar detalhes, o presidente anunciou que irá a Los Angeles “em uma grande marcha”, e acrescentou que está em processo de compra de passagem.

    A CNN está buscando esclarecimentos sobre as declarações do presidente por meio do Ministério das Comunicações. Funcionários da Casa Branca disseram à CNN na segunda-feira que a lista de convidados ainda não foi finalizada.

    Maduro e vários de seus funcionários foram acusados ​​em março de 2020 de narcoterrorismo e corrupção pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que também ofereceu uma recompensa por eles. O governo venezuelano rejeitou essas acusações, dizendo que eram “miseráveis, vulgares e infundadas”.

    Bolsonaro se reúne com representante dos EUA

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrou na manhã desta terça-feira (24), no Palácio do Planalto, com o enviado especial do governo norte-americano para Cúpula das Américas, o ex-senador Christopher Dodd.

    Além da intenção de que o governo brasileiro participe da Cúpula, houve um convite para uma reunião à parte com o presidente Joe Biden.

    Nesta quarta-feira (25), Bolsonaro confirmou à CNN que se encontrará com o chefe de Estado americano na Cúpula das Américas.

    Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.

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