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    Macron: Europa está preparada para dar garantias de segurança à Ucrânia

    Presidente da França apontou que primeiro é necessário negociar uma trégua com a Rússia e depois um acordo de paz permanente

    Da Reuters

    O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta segunda-feira (24) que a Europa tem um papel a desempenhar no fornecimento de garantias de segurança à Ucrânia.

    A declaração aconteceu durante um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca.

    Trump e Macron discutiram esforços para negociar o fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia no Salão Oval, após participarem de uma videoconferência com outros líderes do G7 (organização de líderes de algumas das maiores economias do mundo: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos).

    O conflito no leste europeu completa três anos nesta segunda (24).

    Macron, o primeiro líder europeu a visitar Trump desde que este assumiu o segundo mandato, apontou que primeiro é necessário negociar uma trégua e depois um acordo de paz apoiado por garantias de segurança.

    Entenda a Guerra entre Rússia e Ucrânia

    A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país forte aliado do Kremlin. Forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, ainda que a cidade também tenha sido atacada. A invasão foi criticada internacionalmente e o Kremlin foi alvo de sanções econômicas do Ocidente.

    Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.

    As tensões se elevaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.

    O lançamento aconteceu após a Ucrânia fazer uma ofensiva dentro do território russo usando armamentos fabricados por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.

    A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato.

    O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estão avançando muito mais efetivamente – e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora ele não tenha dado detalhes.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais controlam partes desde agosto.

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