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    Luta contra a Covid-19 melhorou posição global da China, diz Xi Jinping

    Políticas do país sobre a pandemia dependem de rígidos controles de fronteira, testes em massa, quarentena obrigatória e bloqueios instantâneos para conter surtos

    Yong Xiongda CNN

    O presidente da ChinaXi Jinping, declarou, neste domingo (16), no discurso de abertura do 20º Congresso do Partido Comunista, em Pequim, que o país melhorou sua posição internacional cooperando com outros países na luta contra a Covid-19.

    A China, que é a única grande economia do mundo a continuar a aplicar controles rígidos em decorrência da doença, ganhou “aclamação internacional”, afirmou Xi, acrescentando que “a influência internacional, o carisma e o poder de moldagem do país foram significativamente melhorados” por meio de sua “cooperação internacional na luta contra a pandemia de Covid.”

    As políticas chinesas de pandemia dependem de rígidos controles de fronteira, testes em massa, quarentena obrigatória e bloqueios instantâneos para conter surtos.

    Mas a política, que Xi defendeu como tendo protegido vidas chinesas e impulsionado sua posição internacional, teve um alto custo. A China está cada vez mais isolada no cenário mundial, sua economia está em sérios apuros – e há uma frustração crescente entre um público que teve que suportar quase três anos de tensão financeira, incapacidade de viajar ou circular livremente, sacrifício pessoal significativo e a assustadora ameaça de ser pego em um bloqueio inesperado a qualquer momento.

    Apesar de tudo isso, Xi e o Partido Comunista argumentaram que os supostos benefícios da política de Covid zero superam em muito os da reabertura – muitas vezes apontando para os altos números de casos e número de mortos de países ocidentais que reabriram como os Estados Unidos.

    Crítica à “hegemonia”

    Sem mencionar nenhum país pelo nome, Xi disse que a China continuará a “tomar uma posição clara contra todo hegemonismo e política de poder, e se opor inabalavelmente a qualquer unilateralismo, protecionismo, hegemonia e atividades de intimidação”.

    As autoridades chinesas já criticaram repetidamente o que Pequim vê como uma hegemonia global liderada pelos EUA e uma ordem mundial que precisa ser desmantelada.

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