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    Lituânia declarar Rússia como terrorista é “extremismo”, diz porta-voz russa

    Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Kremlin disse que declaração é "provocação, extremismo e hipocrisia política"

    Katharina Krebsda CNN

    A decisão da Lituânia de declarar a Rússia “um Estado que apoia e perpetra o terrorismo” é provocadora e extremista, disse nesta quarta-feira (11) a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, em um comentário na rádio russa Sputnik.

    “Países que adotam tais documentos, declarações e posicionamentos tomam medidas extremistas — não há outra maneira de chamá-la. Todos estes países são membros da Otan. Durante as últimas décadas, temos visto repetidamente as ações ilegais e agressivas da Otan que levaram a grandes perdas de vidas”, disse Zakharova.

    “Isto deve ser tratado exatamente como um elemento de provocação, extremismo e hipocrisia política”, acrescentou.

    O parlamento lituano, o Seimas, aprovou na terça-feira (10) uma resolução declarando a invasão russa da Ucrânia como um “genocídio” e a Rússia um perpetrador de terrorismo.

    O parlamento também solicitou a criação de um tribunal internacional para investigar os supostos crimes de guerra russos na Ucrânia.

    “Temos claramente razões para chamar isto de um ato de genocídio”, disse o Ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, em uma entrevista à CNN em Washington.

    “Putin afirmou claramente que não acredita que a Ucrânia tenha o direito de existir como país e está tentando provar seu ponto de vista matando basicamente cidades civis inteiras cheias de civis”, concluiu.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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