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    Líderes nacionais e internacionais expressam apoio ao Líbano após explosão

    Líderes da França, Canadá e Reino Unido também se pronunciaram sobre caso

    Luana Franzão*, , da CNN, em São Paulo

    O governo brasileiro e outros países lamentaram as explosões que atingiram nesta terça-feira (4) a área portuária de Beirute, no Líbano. O incidente deixou pelo menos 50 mortos e 2.750 feridos, de acordo com o ministro da saúde Hamad Hassan.

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    O presidente Jair Bolsonaro disse pelo Twitter estar “profundamente triste com as cenas da explosão em Beirute”. “O Brasil abriga a maior comunidade de libaneses do mundo e, deste modo, sentimos essa tragédia como se fosse em nosso território. Manifesto minha solidariedade às famílias das vítimas fatais e aos feridos”, afirmou.

    O Itamaraty divulgou nota sobre o caso e expressou solidariedade com o povo libanês .”O Ministério das Relações Exteriores acompanha com atenção os acontecimentos na cidade e está pronto para prestar a assistência consular cabível. Não há, até o momento, notícia de cidadãos brasileiros mortos ou gravemente feridos”, disse a chancelaria em nota. 7

    “O Itamaraty seguirá acompanhando a situação por meio da Embaixada do Brasil em Beirute, em coordenação com a Divisão de Assistência Consular (DAC) em Brasília.”

    O governo de Israel, que tem uma relação complicada com o vizinho árabe, ofereceu ajuda às vítimas.

    O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, expressou solidariedade através de sua conta no Twitter. “As fotos e vídeos da explosão de hoje em Beirute são chocantes. Todos os meus pensamentos e orações estão com aqueles que foram envolvidos nesse incidente terrível. O Reino Unido está pronto para ajudar de todas as formas que puder, incluindo os cidadãos britânicos que tenham sido afetados”, publicou o premiê.

    Outro nome a se posicionar foi presidente da França, Emmanuel Macron. “Eu exprimo minha solidariedade fraternal pelos libaneses depois da explosão que deixou tantas vítimas nesta noite em Beirute. A França se coloca ao lado do Líbano. Sempre. A ajuda e recursos franceses serão distribuídos”, escreveu ele no Twitter. O Líbano foi uma colônia francesa até a Segunda Guerra Mundial.

    Justin Trudeau, premiê do Canadá, também se expressou na rede social. “Notícias trágicas vindas de Beirute, Os canadenses estão pensando em todos que foram feridos e todos aqueles que estão procurando membros da família ou amigos, e também que tenham perdido algum ente querido. Estamos mantendo vocês em nossos pensamentos e oferecemos qualquer ajuda que pudermos”.

    O governo saudita também emitiu nota, dizendo que acompanha o caso com preocupação e oferecendo “total apoio e solidariedade à população libanesa”.

    Kayleigh McEnany, representante da Casa Branca, declarou à imprensa que “o governo Trump está observando cautelosamente a explosão mortal em Beirute”. Depois, o presidente Donald Trump afirmou que o ocorrido parecia “algum tipo de bomba”

    Até o momento, a hipótese principal é que tenha sido um acidente em um armazém com materiais inflamáveis.

    Líderes nacionais

    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), enviou uma mensagem de condolências à comunidade libanesa. Em publicação no Twitter, ele disse que está “consternado” com as explosões e expressou condolências pelas vidas perdidas.

    O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) também se solidarizou, se dizendo “profundamente triste”. Ele telefonou ao embaixador do Líbano no Brasil e disse que o país está à disposição do governo libanês.

    O governador paulista João Doria (PSDB) se manifestou de maneira semelhante. “Quero manifestar a solidariedade de São Paulo à população de Beirute e à comunidade libanesa do nosso Estado e do Brasil, em especial, aos familiares que perderam pessoas queridas nessa tragédia”, escreveu.

    Helder Barbalho (MDB), governador do Pará, também expressou seus sentimentos aos que perderam entes queridos na tragédia.

    Fernando Haddad (PT), candidato à Presidência em 2018 que tem ascendência libanesa, pediu bênçãos para o povo do país. “Nosso Líbano tem sido castigado pela história recente. Líbano é sinônimo de resistência e liberdade. Um povo magnífico que não merece tanto sofrimento, num momento já difícil. Que Deus abençoe a família das vítimas”, disse.

    (Edição: Luiz Raatz e Paulo Toledo Piza).

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