Líderes europeus aumentam pressão contra Hungria por lei anti-LGBTQIA+
A lei proíbe conteúdos que abordem a homossexualidade ou a mudança de gênero nas escolas
No primeiro dia da cúpula da União Europeia, líderes de vários países criticaram a lei anti-LGBTQIA+ aprovada no parlamento da Hungria, que proíbe conteúdos que abordem a homossexualidade ou a mudança de gênero nas escolas.
“Essa lei húngara é ridícula”, disse o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo. “A Europa é um clube com regras”, completou.
Já o primiê da Holanda, Mark Rutte, afirmou que o país precisa “perceber que são membros de uma comunidade que compartilha valores e isso não é negociável”. Caso o contrário, ele reiterou: “Ou que saiam do bloco”.
O líder de Luxembugo, Xavier Bettel, que é assumidamente homossexual, também se manifestou: “Muitos jovens se suicidam porque não se aceitam como são. Então, ser considerado anormal é não perceber que ser gay não é uma escolha. A intolerância é uma escolha.”
O primeiro-ministro da húngaro, Viktor Orbán, se defendeu ao chegar na reunião. “A lei não é sobre eles [homessexuais], mas sim sobre deixar os pais decidirem como querem que as crianças sejam educadas”, rebateu o premiê.