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    Líderes de protestos na Tailândia são julgados por insultos ao rei

    No ano passado, eles participaram de uma série de manifestações que exigia a reforma da monarquia do país

    Reuters

    Ativistas acusados de sedição e insultos à monarquia da Tailândia começaram a ser julgados nesta segunda-feira (15). No ano passado, eles participaram de uma série de manifestações em massa contra a ordem militar do país.

    Os 22 manifestantes também vão responder por outros crimes, como lesa-majestade, punível com até 15 anos de prisão. Eles negam todas as acusações.

    “Podem me trancar, mas não podem trancar a verdade”, gritou a líder do protesto Parit Penguin Chiwarak ao chegar em um caminhão da prisão, exibindo de forma desafiadora a saudação de três dedos retirada do filme “Jogos Vorazes”, que virou símbolo dos protestos no país.

    “A verdade é sempre a verdade, seja na prisão, sob tortura ou à espera da execução, a verdade é a verdade”, afirmou Parit, 22, que está entre os sete réus mantidos em prisão preventiva e acusada de insultar o rei Maha Vajiralongkorn.

    O movimento jovem da Tailândia representa o maior desafio até agora para o primeiro-ministro e ex-líder golpista Prayut Chan-o-cha, que eles dizem ter arquitetado um processo que preservaria a atual forma de governo e o manteria no poder após as eleições de 2019. Prayut rejeitou isso.

    Os manifestantes também quebraram um tabu tradicional ao exigir uma reforma da poderosa monarquia, dizendo que a Constituição elaborada pelos militares após o golpe de 2014 dá ao rei muito poder.

    A duração do julgamento será determinada depois que a defesa e a acusação discutirem quantas testemunhas os dois lados convocarão para o caso, que decorre de uma manifestação em setembro.

    Texto traduzido. Leia o original em inglês.

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