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    Líderes da Polônia e países bálticos vão a Kiev para discutir assistência militar

    Também haverá conversas sobre investigações que apuram possíveis crimes de guerra cometidos pela Rússia

    Pawel FlorkiewiczAnna Wlodarczak-SemczukAndrius Sytasda Reuters

    Os presidentes de Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia chegaram a Kiev, nesta quarta-feira (13), para se encontrarem com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou o gabinete do líder polonês, Andrzej Duda.

    Os quatro se somam a um número crescente de políticos europeus a visitar a capital ucraniana desde que as forças russas foram expulsas do norte do país no início deste mês.

    “A caminho de Kiev com uma forte mensagem de apoio político e assistência militar”, disse o presidente lituano, Gitanas Nauseda, em um tuíte nesta quarta-feira, junto com uma foto dos presidentes ao lado de um trem.

    O gabinete do presidente polonês confirmou no Twitter que eles tinham chegado a Kiev.

    A reunião se concentrará nas formas de assistência a civis e militares na Ucrânia, bem como nas investigações de crimes de guerra, disse um porta-voz do presidente estoniano, Alar Karis.

    A visita ocorre um dia depois que o presidente norte-americano, Joe Biden, disse que a invasão de Moscou à Ucrânia era um genocídio, enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu que a Rússia “calmamente” continuaria sua operação e alcançaria seus objetivos.

    Putin enviou suas tropas à Ucrânia em 24 de fevereiro para o que ele chama de “operação militar especial” para desmilitarizar e “desnazificar” a Ucrânia. A Ucrânia e o Ocidente dizem que Putin lançou uma guerra de agressão não provocada.

    O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, planejava visitar Kiev ao mesmo tempo “para enviar um forte sinal de solidariedade europeia com a Ucrânia”, mas a viagem não foi bem recebida pela Ucrânia, disse ele na terça-feira.

    O jornal alemão Bild noticiou que Zelensky havia rejeitado os planos de visita de Steinmeier devido às suas estreitas relações com a Rússia nos últimos anos e seu apoio ao gasoduto Nord Stream 2, projetado para dobrar o fluxo de gás russo para a Alemanha, que acabou suspenso depois da invasão.