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    Líderes mundiais repercutem morte da Rainha Elizabeth II

    Presidentes, primeiros-ministros e líderes de organizações internacionais lamentam falecimento da rainha

    Danilo MoliternoCarolina Cerqueirada CNN

    Uma série de lideranças políticas mundo afora repercutiram a morte de Elizabeth II. A Rainha faleceu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, no Castelo de Balmoral, na Escócia.

    O presidente da França, Emmanuel Macron, em suas redes sociais, definiu Elizabeth como “uma rainha de copas” e disse que a monarca “marcou para sempre seu país e o século”.

    O ex primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que hoje é “o dia mais triste para o país” porque Elizabeth foi “a mais antiga e, em muitos aspectos, a melhor monarca da história”.

    Johnson ainda disse que “uma luz brilhante se apagou” e classificou a rainha como “atemporal” e “maravilhosa”, afirmando ser difícil acreditar em sua morte.

    O ex-ministro também destacou que a rainha desempenhou um papel vital ao promover de maneira “altruísta” e “calma” a continuidade e unidade da Inglaterra.

    “Ela não apenas modernizou a monarquia constitucional, mas produziu um herdeiro para seu trono que fará amplamente justiça ao seu legado e cujo próprio senso de dever está nas melhores tradições de sua mãe e de seu país”, diz a publicação.

     

    Theresa May, que já foi primeira-ministra do Reino Unido de 2016 a 2019, lamentou a morte da rainha e disse que ela se dedicou “sem reservas a uma vida de serviço”. Theresa May ainda afirmou que foi “a honra da sua vida servi-la como primeira-ministra”.

    “Como nossa monarca reinante mais longa, Sua Majestade testemunhou uma tremenda mudança, movendo-se habilmente com os tempos, mas sempre proporcionando estabilidade e segurança”, disse.

    O Papa Francisco enviou condolências ao rei Charles III e à população do Reino Unido pela morte da rainha e elogiou sua “vida de serviço irrestrito ao bem da nação e da Commonwealth”.

    O líder religioso direcionou orações ao filho da rainha, que agora assume a função de rei. “Asseguro a Vossa Majestade minhas orações para que Deus Todo-Poderoso o sustente com sua graça infalível enquanto você agora assume suas altas responsabilidades como Rei. Sobre você e todos os que prezam a memória de sua falecida mãe, invoco uma abundância de bênçãos divinas como penhor de conforto e força no Senhor.”

    Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, disse em suas redes que recebeu a notícia da morte de Elizabeth “com profunda tristeza”. Ele prestou condolências à família real e à comunidade britânica “em nome do povo ucraniano”.

    O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que Elizabeth foi “mais do que uma monarca; ela definiu uma era”.

    “Ao mostrar amizade e respeito a nações independentes ao redor do mundo, ela elevou a causa da liberdade e promoveu laços duradouros que ajudaram a fortalecer a Commonwealth, que ela tanto amava, em uma comunidade para promover a paz e valores compartilhados”, disse.

    O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama e sua esposa, Michelle Obama, disseram estar “gratos por testemunhar a liderança dedicada de Sua Majestade” e “impressionados” com seu legado “incansável e digno”.

    Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Estados Unidos, afirmou que a rainha “oi um pilar de liderança na arena global e uma amiga dedicada da liberdade”. “A rainha Elizabeth incorporou o mais alto espírito de dever cívico: ganhar a reverência de seu povo e o respeito do mundo”, destacou.

    Nancy ainda lembrou o discurso histórico de Elizabeth II após a vitória da Coalização internacional na Guerra do Golfo. Na ocasião, ela se tornou a primeira monarca britânica a discursar em uma cerimônia deste tipo.

    A presidente da Câmara ainda lembrou que a rainha foi a primeira monarca britânica a visitar a Irlanda em um século. “Sua vida e liderança extraordinárias continuarão a inspirar jovens mulheres e meninas no serviço público, agora e nas próximas gerações”, acrescentou.

    O ex-presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, disse que Elizabeth II foi “uma serva exemplar para o Reino Unido e uma amiga querida para a América”. Ele ainda lembrou o episódio em que foi tocado o hino nacional estadunidense durante a troca de guarda no Reino Unido, em homenagem às vítimas do atentado de 11 de setembro.

    O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, também lamentou a morte em suas redes. Ele envia “pensamentos e orações estão com a Família Real e todas as pessoas que Sua Majestade inspirou ao longo de sua vida de serviço”.

    O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, definiu a rainha como “testemunha e autora da história britânica e europeia”. “Minhas condolências a toda a família real, governo e cidadãos do Reino Unido e da Commonwealth”, desejou.

    José Manuel Albares, Ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, disse que a rainha foi “um símbolo duradouro da continuidade das instituições britânicas e um exemplo de dignidade e compromisso com o dever”.

    O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, escreveu que a rainha “será lembrada como um dos pilares do nosso tempo”. “Ela personificava dignidade e decência na vida pública”, disse.

    O Ministro das Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, enviou condolências ao povo britânico, amigos e familiares da rainha pelo falecimento da rainha. “Nossos pensamentos e condolências ao povo e ao governo do Reino Unido”, publicou.

    Yair Lapid, primeiro-ministro israelense, também expressou suas condolências pela morte da rainha Elizabeth. “Ela deixa um legado incomparável de liderança e serviço. Que sua memória seja uma bênção”, disse.

    O Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, publicou que a rainha foi “um modelo e inspiração para milhões, também na Alemanha” e disse que ela fará falta. “Seu compromisso com a reconciliação germano-britânica após os horrores da Segunda Guerra Mundial permanecerá inesquecível”, destacou.

    O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse que Elizabeth “foi uma presença constante em nossas vidas”. Ele ainda afirmou que “seu serviço aos canadenses permanecerá para sempre uma parte importante da história do nosso país”.

    O secretário-geral das Organização das Nações Unidas, António Guterres, a destacou como uma figura “admirada mundialmente”. “Ela era uma boa amiga da ONU e uma presença reconfortante através de décadas de mudança. Sua dedicação inabalável e ao longo da vida será lembrada por muito tempo”, disse.

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou que Elizabeth “testemunhou profundas transformações em nosso planeta e sociedades”. “Ela foi um farol de continuidade ao longo dessas mudanças, nunca deixando de mostrar calma e dedicação que deram força a muitos”, completou.

    O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também prestou homenagem à rainha. “Associo-me às manifestações de solidariedade pela partida da Rainha Elizabeth II, símbolo de união para o povo britânico”, publicou.

    O ex-presidente da Colômbia, Iván Duque, expressou condolências à Família Real e ao povo britânico. “O mundo sempre se lembrará de sua força, independência e resiliência para enfrentar as adversidades por mais de 70 anos”, publicou.

    O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, disse que recebeu com tristeza a notícia da morte de Elizabeth II e que o seu reinado “marcou a história britânica desde a segunda grande guerra”.

    O governo argentino publicou que “saúda e acompanha o povo e o governo britânicos na ocasião da morte de sua chefe de Estado, a rainha Elizabeth II”.

    A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, afirmou que, enquanto Elizabeth II era chefe de Estado, o Brasil e o Reino Unido “tiveram boas relações”. Ela lembrou que esteve com a rainha quando presidiu o Brasil e disse que guardará do encontro “ótima impressão”.

    “Ao longo de oito décadas de reinado, presenciou e viveu alguns dos momentos mais importantes da história e deixa na memória de todos um exemplo de correção, sobriedade e dignidade”, publicou Dilma.

    O ex-presidente Michel Temer destacou que a rainha foi “leal ao seu povo e ao seu tempo” e atribuiu à ela “elegância”, “moderação”, “equilíbrio” e “autoridade”.

    O ex-presidente Fernando Collor disse que a rainha foi “uma das figuras políticas de maior relevância do último século”.

    “Com humanidade, coragem e incansável dedicação ao seu povo – marcas de seu longevo reinado-, consolidou-se merecidamente com uma liderança admirada e celebrada dentro e fora do Reino Unido”, declarou.

    FOTOS — Quem é o rei Charles III, que assume o trono britânico