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    Líder do Estado Islâmico na Síria é morto em ataque, dizem autoridades dos EUA

    Morte ocorre no momento que o grupo militante islâmico tenta se reorganizar como uma força de guerrilha na região

    Phil StewartIdrees Alida Reuters , em Washington

    O líder do Estado Islâmico na Síria foi morto em um ataque aéreo militar dos Estados Unidos, disseram autoridades norte-americanas nesta terça-feira (12).

    A morte ocorre no momento que o grupo militante islâmico tenta se reorganizar como uma força de guerrilha depois de perder grandes extensões de território.

    Em um comunicado, o Comando Central dos EUA afirmou que Maher al-Agal foi morto no ataque de drones no Noroeste da Síria e um associado próximo dele ficou gravemente ferido.

    “Um planejamento extensivo foi feito para esta operação para garantir sua execução bem-sucedida. Uma revisão inicial indica que não houve vítimas civis”, acrescentou o comunicado.

    O texto afirma que al-Agal era responsável pelo desenvolvimento de redes do Estado Islâmico fora do Iraque e da Síria.

    Os Estados Unidos têm cerca de 900 soldados na Síria, principalmente no Leste do país dividido por uma década de guerra civil, embora o governo do presidente Joe Biden ainda não tenha detalhado seu plano de longo prazo para a missão de oito anos.

    A Defesa Civil da Síria, uma organização humanitária que opera em áreas controladas pela oposição, disse que um drone não identificado atacou uma motocicleta na vila de Khaltan, no Norte da região de Aleppo, matando duas pessoas.

    Em fevereiro, o principal líder do Estado Islâmico se explodiu durante um ataque militar dos EUA na Síria.

    No auge de seu poder de 2014 a 2017, o Estado Islâmico governou milhões de pessoas e reivindicou a responsabilidade ou inspirou ataques em dezenas de cidades ao redor do mundo.

    Seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, declarou um califado sobre um quarto do Iraque e da Síria em 2014, antes de ser morto em um ataque de forças especiais dos EUA no Noroeste da Síria em 2019, quando o grupo entrou em colapso.

    A coalizão liderada pelos EUA que combate o Estado Islâmico disse em meados de 2019, após a derrota do grupo no campo de batalha, que mantinha de 14.000 a 18.000 membros, incluindo 3.000 estrangeiros, embora os números precisos sejam tão ilusórios quanto o próprio Estado Islâmico.

    “O Estado Islâmico continua a representar uma ameaça para os EUA e parceiros na região”, disse um porta-voz do Comando Central dos EUA em comunicado sobre o ataque com drone.

    Analistas dizem que muitos combatentes locais podem ter voltado à vida normal, prontos para reaparecer quando surgir uma oportunidade.

    (Com informações de Maya Gebeily, em Beirute; edição por Jonathan Oatis e Howard Goller)

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