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    Líder de atos em Belarus é detida tentando entrar na Ucrânia, dizem autoridades

    Maria Kolesnikova é uma das lideranças dos protestos que tomam o país contra o Lukashenko. Na véspera, aliados haviam dito que ela fora sequestrada

    Maria Kiselyova, Vladimir Soldatkin e Alexander Marrow, , da Reuters

     

    Maria Kolesnikova, uma das líderes dos protestos contra Lukashenko em Belarus, foi detida enquanto tentava entrar na Ucrânia nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (8), disse uma autoridade da fronteira bielorrussa à Reuters, um dia depois que seus aliados disseram que ela havia sido agarrada na rua por homens mascarados.

    As circunstâncias de sua tentativa de viagem à Ucrânia não foram imediatamente claras, com alguns relatos da mídia sugerindo inicialmente que ela havia cruzado a fronteira, algo que os guardas de ambos os lados negaram mais tarde.

    O movimento de oposição disse na segunda-feira que homens mascarados detiveram Kolesnikova no centro de Minsk e a levaram em uma van, enquanto dois outros ativistas desapareceram depois.

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    “Kolesnikova agora foi detida, não posso dizer concretamente onde ela está, mas foi detida”, disse Anton Bychkovsky, representante do serviço de fronteira de Belarus, à Reuters por telefone.

    “Ela foi detida em conexão com as circunstâncias em que eles (o grupo) deixaram o território de Belarus”, disse ele.

    A agência de notícias oficial Belta disse que ela estava viajando com os outros dois ativistas que chegaram à Ucrânia. Kolesnikova não foi encontrado para comentar o assunto.

    Belta relatou que o carro de Kolesnikova acelerou bruscamente após ser confrontado por um guarda de fronteira.

    “Kolesnikova estava fora do veículo. Na verdade, ela foi empurrada para fora dele e ele continuou se movendo em direção ao lado ucraniano”, disse Belta, segundo o serviço de fronteira.

    A polícia de Minsk foi citada pela agência de notícias russa Interfax como tendo dito na segunda-feira que não havia detido Kolesnikova.

    Kolesnikova, membro do conselho de coordenação da oposição, foi a última das três mulheres políticas restantes na Bielo-Rússia que uniram forças antes das eleições presidenciais de 9 de agosto para tentar desafiar o veterano Aleksandr Lukashenko.

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