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    Líbano diz esperar ter melhor relação com a Síria em 1ª mensagem ao novo governo

    Ministro das Relações Exteriores fez ligação com o chanceler sírio

    Jana ChoukeirAndrew Heavensda Reuters

    O Líbano declarou nesta quinta-feira (26) que está “aguardando para ter as melhores relações de vizinhança com a Síria”. Esta foi a primeira mensagem oficial do país à nova administração de Damasco.

    O ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, dirigiu a mensagem ao seu homólogo sírio, Asaad Hassan al-Shibani, em uma ligação, de acordo com o ministério libanês no X.

    O Hezbollah, grupo libanês apoiado pelo Irã, desempenhou um papel importante apoiando o presidente deposto Bashar al-Assad durante anos da guerra civil no país — até entrar em conflito com Israel no último ano.

    O novo líder islâmico da Síria, Ahmed al-Sharaa, vem tentando estabelecer relações diplomáticas com líderes árabes e ocidentais desde a queda de Assad no início de dezembro.

    Entenda o conflito na Síria

    O regime da família Assad foi derrubado na Síria no dia 8 de dezembro, após 50 anos no poder, quando grupos rebeldes tomaram a capital Damasco.

    O presidente Bashar al-Assad fugiu do país e está em Moscou após ter conseguido asilo, segundo uma fonte na Rússia.

    A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

    O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

    Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

    Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

    A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

    Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

    Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.

    Saiba quem é o líder rebelde sírio e o grupo que derrubou Bashar al-Assad

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