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    Líbano condena ataques à missão de paz da ONU

     A Unifil está monitorando as hostilidades ao longo da linha de demarcação com Israel

    Angelo Amanteda Reuters

    O Líbano condenou nesta segunda-feira (25) os ataques à missão de manutenção da paz das Nações Unidas (Unifil) baseada no sul do país, incluindo o ataque com foguetes da semana passada, no qual quatro soldados italianos ficaram levemente feridos.

    A missão multinacional da Unifil, com 10 mil homens, está monitorando as hostilidades ao longo da linha de demarcação com Israel, uma área atingida por confrontos entre a milícia libanesa Hezbollah apoiada pelo Irã, e as forças israelenses.

    Desde que Israel lançou uma campanha terrestre na fronteira contra o Hezbollah no final de setembro, os soldados da missão de paz sofreram vários ataques vindos de ambos os lados.

    “O Líbano condena veementemente qualquer ataque à Unifil e apela a todos os lados para respeitarem a segurança das tropas e suas instalações”, disse o Ministro das Relações Exteriores libanês, Abdallah Bou Habib, durante uma conferência em Roma.

    Bou Habib falou antes de participar de uma reunião de ministros das Relações Exteriores do G7 em Anagni, sudeste de Roma, com outros colegas do Oriente Médio, definida para discutir conflitos na região.

    O ministro acrescentou: “O Líbano condena ataques recentes ao contingente italiano e deplora tais hostilidades injustificadas.”

    A Itália disse que o Hezbollah foi provavelmente responsável pelo ataque realizado na sexta-feira (22) contra suas tropas na Unifil.

    O ministro das Relações Exteriores de Beirute pediu a implementação da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que encerrou uma guerra anterior entre o Hezbollah e Israel em 2006, com um cessar-fogo que enfrentou desafios e violações ao longo dos anos.

    “O Líbano está pronto para cumprir suas obrigações estipuladas na resolução acima mencionada”, afirmou Bou Habib. “Isso significa literalmente e cito: ‘Não haverá armas sem o consentimento do governo do Líbano e nenhuma autoridade além daquela do governo do Líbano”.

    O Hezbollah, militarmente mais poderoso que o exército regular do Líbano, diz que está defendendo o país da agressão israelense.

    O grupo promete continuar lutando e diz que não deporá as armas ou permitirá que Israel obtenha ganhos políticos por trás da guerra.

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