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    Kosovo está disposto a refazer eleições no norte, diz presidente

    Vjosa Osmani esteve em cúpula da Otan, na Moldávia, e afirmou que condição para novo pleito seria o andamento de um processo legal; ela se encontrou com o líder da Sérvia, Alexsandar Vucic  

    Emmanuel Macron, Vjosa Osmani e Olaf Scholz se encontraram em cúpula na Moldávia
    Emmanuel Macron, Vjosa Osmani e Olaf Scholz se encontraram em cúpula na Moldávia Kay Nietfeld/picture alliance via Getty Images

    Da CNN

    A presidente de Kosovo, Vjosa Osmani, disse nesta quinta-feira (1o) que seu país está pronto para realizar novas eleições locais no norte atingido pela crise, desde que sejam desencadeadas por um processo legal.

    Osmani fez os comentários a repórteres depois de se encontrar com o presidente sérvio Aleksandar Vucic, o presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Olaf Scholz e o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, à margem de uma cúpula na Moldávia.

    As negociações fazem parte dos esforços internacionais para neutralizar a crise no norte de Kosovo, que se transformou em violência na segunda-feira, ferindo 30 soldados da manutenção da paz da Otan e 52 manifestantes sérvios.

    Macron afirmou que conversou com o chanceler alemão Olaf Scholz e que os dois discutiram a atual violência civil.

    O presidente francês acrescentou, em uma reunião de líderes políticos na Moldávia, que havia concordado com Scholz e os líderes locais que haveria “decisões claras” nas próximas semanas sobre a situação em Kosovo.

    Os presidentes da Sérvia e do Kosovo insistiram na quinta-feira que querem neutralizar uma crise violenta no norte do Kosovo, mas mostraram poucos sinais de recuar de suas posições opostas.

    A fala da presidente contrasta com a do chefe de governo do Kosovo, o primeiro ministro Albin Kurti. Em entrevista à CNN, ele afirmou que não entregaria o país ao que descreveu como uma “milícia fascista” sérvia, após os violentos protestos no norte. “Não estamos enfrentando manifestantes pacíficos, estamos enfrentando uma multidão de extremistas”, disse. “Esta é uma milícia fascista que atacou nossos policiais e soldados da Otan – e os jornalistas que estavam no local relatando.

    (Publicado por Fábio Mendes, com informações da Reuters)