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    Justiça convoca testemunhas em caso de violência de Alberto Fernández

    Ex-presidente da Argentina é acusado de agredir ex-esposa

    Betiana Fernández Martinoda CNN

    A Justiça da Argentina começará nesta semana a colher depoimentos de testemunhas da investigação sobre suposta violência de gênero envolvendo o ex-presidente da Argentina Alberto Fernández e sua ex-companheira Fabiola Yáñez. Esta quinta-feira (22) será a vez da ex-secretária particular do ex-presidente, María Cantero, enquanto na próxima segunda-feira (26) deverá comparecer Daniel Rodríguez, ex-intendente da residência presidencial de Olivos, segundo disse à CNN uma fonte com acesso ao processo.

    As conversas entre Cantero e Yáñez, que ficaram conhecidas em decorrência de outra investigação pelo suposto direcionamento da contratação de seguro estatal por meio de um produtor ligado a Alberto Fernández, foram o ponto de partida para que a Justiça entrasse em contato com a ex-primeira-dama e lhe oferecesse o possibilidade de denunciar seu ex-companheiro. Nessas conversas, Yáñez falou sobre a suposta violência que o ex-presidente exerceu sobre ela e enviou fotos com hematomas e pancadas.

    O celular de Fabiola Yáñez onde foram encontrados os chats originais foi perdido, segundo as informações apresentadas ao caso. A CNN contatou a advogada de Yáñez, Mariana Gallego, para mais detalhes, mas ainda não obteve resposta.

    Enquanto isso, Rodríguez, como parte de suas funções, organizava o pessoal da residência presidencial e poderia ter tido acesso em primeira mão aos supostos episódios relatados por Yáñez.

    A defesa da ex-primeira-dama tem prevista para esta segunda-feira (19) uma apresentação perante o Tribunal na qual pretende apresentar novas provas e agregar mais testemunhas do círculo íntimo para verificar os factos relatados.

    O atual porta-voz da presidência, Manuel Adorni, confirmou nesta segunda-feira na sua habitual coletiva com a comunicação social que o Ministério Público que conduz o caso solicitou dados ao governo nacional através de dois ofícios que serão acrescentados à investigação.

    Fernández havia afirmado na semana passada, em entrevista exclusiva que concedeu ao jornal espanhol El País, que houve discussões “veementes” com Yáñez, mas negou os atos de violência. Anteriormente, ele havia dito que “a verdade dos fatos é diferente”.

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