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    Junta militar na Guiné nomeia primeiro-ministro interino

    Ministro do Comércio assumirá durante licença de premiê nomeado para realizar a transição do país africano ao regime democrático após o golpe de 5 de setembro

    População saúda soldados nas ruas de Conakri, capital da Guiné, após militares tomarem o poder
    População saúda soldados nas ruas de Conakri, capital da Guiné, após militares tomarem o poder Reuters

    Sam Saliouda Reuters Conacri, Guiné

    O ministro do Comércio e Indústria da Guiné, Bernard Gomou, assumirá como primeiro-ministro interino durante a ausência do premiê Mohamed Beavogui. A decisão foi tomada pela junta militar que está comandando o país africano. A televisão estatal da nação divulgou a informação no sábado (16).

    O anúncio não explicou a licença de Beavogui. O premiê, ex-funcionário público e especialista em finanças agrícolas, foi nomeado em outubro passado para presidir a prometida transição ao regime democrático após o golpe de 5 de setembro.

    A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, principal bloco político e financeiro da região, rejeitou a proposta da junta militar de uma transição de três anos para as eleições na Guiné.

    O bloco demandou que a junta proponha um novo cronograma até o final de julho ou implementará sanções econômicas no país.

    Beavogui tentou fomentar o diálogo sobre a transição entre os principais partidos políticos e os líderes da sociedade civil da Guiné. Mas as negociações foram prejudicadas por boicotes.