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    Juíza dos EUA arquiva acusações contra guardas citados no caso Epstein

    Jeffrey Epstein foi condenado por gerir um esquema de tráfico sexual e se suicidou em um presídio em Nova York, em 2019

    Foto de arquivo obtida em 11 de julho de 2019, cortesia do Registro de Criminosos Sexuais do Estado de Nova York, mostra o financista americano Jeffrey Epstein
    Foto de arquivo obtida em 11 de julho de 2019, cortesia do Registro de Criminosos Sexuais do Estado de Nova York, mostra o financista americano Jeffrey Epstein New York Sex Offender Registry/Getty Images

    Taylor Romineda CNN

    Uma juíza federal de Nova York dispensou as acusações contra dois guardas do Escritório de Prisões dos Estados Unidos que admitiram falsificar os registros da noite na qual Jeffrey Epstein morreu por suicídio em 2019, mostram documentos do tribunal.

    A juíza da Corte Distrital dos EUA Analisa Torres ordenou que as acusações contra os guardas Tova Noel e Michael Thomas fossem derrubadas, após os promotores dizerem em um recurso na semana passada que os guardas completaram acordos diferidos da promotoria assinados em maio.

    Eles concordaram em fornecer “informações verdadeiras relacionadas a seu emprego no Escritório de Prisões, incluindo sobre os eventos e circunstâncias descritas na acusação”, de acordo com uma carta dos promotores federais incluída nos arquivos do tribunal.

    Os guardas tiveram de completar 100 horas de serviço comunitário e cooperar com uma revisão do inspetor-geral do Departamento de Justiça, disseram as autoridades em maio.

    A CNN contatou os advogados de Noel e Thomas, mas não recebeu resposta imediata.

    Epstein estava aguardando julgamento no Centro Correcional Metropolitano, em Manhattan, alegando inocência em acusações federais de que ele operava um esquema de tráfico sexual entre 2002 e 2005 em sua mansão em Manhattan e em sua propriedade em Palm Beach, e alegadamente pagava garotas tão jovens quanto 14 anos por sexo.

    Ele foi encontrado morto em sua cela em 10 de agosto de 2019. Um exame médico confirmou a causa da morte como suicídio por enforcamento.

    Noel e Thomas estavam trabalhando como guardas naquela noite. De acordo com o indiciamento inicial do caso, os guardas falharam repetidamente em completar as contagens obrigatórias de presos sob sua supervisão na unidade específica onde Epstein estava alojado.

    Em novembro de 2019, Noel e Thomas alegaram inocência nas acusações de conspiração e preenchimento falso de registros.

    Segundo o indiciamento inicial, os dois assinaram certificados falsos dizendo que tinham completado seus deveres.

    Na noite em que Epstein morreu, nenhum oficial completou nenhuma contagem ou ronda na unidade entre as 22h30 e as 6h30, hora que Noel e Thomas descobriram o corpo de Epstein, diz o indiciamento.

    A decisão vem após a vida de Epstein passar por um novo escrutínio na repercussão da condenação de sua namorada de longa data, Ghislaine Maxwell, por acusações de tráfico sexual.

    Um júri em Nova York na semana passada a considerou culpada de cinco das seis acusações relacionadas ao seu papel no abuso sexual de Epstein contra garotas menores de idade entre 1994 e 2004.

    Maxwell agora encara até 65 anos de prisão, mas alguns comentaristas jurídicos acreditam que ela deve cooperar com os promotores em outros casos antes da sentença.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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