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    Juiz decide que passageiros de acidentes em Boeings 737 MAX são “vítimas de crimes”

    Caso aconteceu no estado do Texas, nos Estados Unidos, em relação a dois acidentes

    Acordo com a Norwegian é o segundo maior pedido europeu da Boeing nas últimas semanas para aeronaves Max
    Acordo com a Norwegian é o segundo maior pedido europeu da Boeing nas últimas semanas para aeronaves Max Divulgação

    David Shepardsonda Reuters

    Um juiz no estado do Texas, nos Estados Unidos, decidiu, nesta sexta-feira (21), que as pessoas que morreram em dois acidentes com aviões 737 MAX da Boeing são legalmente consideradas “vítimas de crimes”, uma designação que determinará quais soluções devem ser adotadas.

    Em dezembro do ano passado, parentes de algumas vítimas dos acidentes disseram que o Departamento de Justiça dos EUA violou seus direitos legais quando firmou um acordo de acusação em janeiro de 2021 com a fabricante de aviões por dois acidentes que mataram no total 346 pessoas.

    As famílias argumentaram que o governo “mentiu e violou seus direitos por meio de um processo secreto” e pediram ao juiz distrital Reed O’Connor para rescindir a imunidade da Boeing nos processos criminais — que fazia parte do acordo de 2,5 bilhões de dólares — e ordenar que a fabricante de aviões fosse acusada criminalmente e implicada publicamente.

    O’Connor afirmou que “em suma, se não fosse a conspiração criminosa da Boeing para fraudar [a Agência Federal de Aviação dos EUA], 346 pessoas não teriam perdido a vida nos acidentes”.

    Paul Cassell, advogado das famílias, disse que a decisão “é uma tremenda vitória” e “prepara o cenário para uma audiência crucial, onde apresentaremos soluções propostas que permitirão que processos criminais responsabilizem a Boeing”.

    A Boeing não comentou o assunto imediatamente.